O ex-senador Elmano Férrer (PP) aguarda a licença de 120 dias do deputado Júlio Arcoverde (PP) para assumir temporariamente uma vaga na Câmara dos Deputados. Ele afirmou que, no período em que estiver no mandato, seguirá a orientação partidária na votação sobre a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses por cinco crimes contra o Estado Democrático de Direito, e aos mais de 300 presos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Arquivo / O DIA

Elmano Férrer, informou que seguirá a orientação do partido na votação da anistia de Bolsonaro.

“Eu faço parte de um partido político, tem que ver a orientação do partido, mas eu sou muito pela conciliação, pelo entendimento. Nós já tivemos no passado uma anistia geral e irrestrita. Nós estivemos aqui, depois de 64, então eu sou favorável ao entendimento, ao diálogo, à conciliação”, defendeu.

O parlamentar disse que sua ida ao Congresso servirá também para dar continuidade a projetos que ficaram pendentes do período em que foi senador.

“Tenho que continuar os projetos que nós iniciamos e ainda estão, aliás, temos seis projetos como senador da República lá na Câmara dos Deputados. Então, isso aí é uma das primeiras coisas que eu vou tentar desencalhar das comissões temáticas lá da Câmara dos Deputados”, disse.

Sobre a possibilidade de disputar uma vaga em 2026, Elmano demonstrou desânimo após os resultados das últimas eleições, quando obteve 25 mil votos para deputado federal em 2022 e apenas 2.700 para vereador de Teresina no ano passado.

“Eu tive uma decepção nas eleições do ano passado e também em 2022, em que eu recebi um recado do Piauí, por não ter sido eleito deputado federal, e também estou convencido que o ano passado também, mesma coisa. Eu tive 25 mil votos para deputado federal e só tive 2.700 para vereador de Teresina, quando me diziam que eu ia ter, não sei quantos votos. Então, são coisas que a gente tem que encarar como realidade”, declarou.