A história dos nossos ancestrais está presente naquilo que eles deixaram para trás: suas pinturas rupestres, objetos e modos de viver. Através desses vestígios, podemos nos conectar com as raízes da humanidade e entender um pouco mais sobre as coisas que constituem o hoje. Na cidade de Teresina, existe uma janela que nos leva direto ao passado: O Museu de Arqueologia e Paleontologia (MAP) da Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Fundado em 2012, o museu recebe materiais vindos do Piauí e de outros estados, como fósseis, cerâmicas, artefatos e até esqueletos humanos. O local foi aberto para visitação do público em geral em 2018 e, desde então, recebe cerca de 6 mil visitantes interessados nos achados arqueológicos (pesquisas sobre a humanidade) e paleontológicos (pesquisas sobre outros seres vivos).
O coordenador do MAP, professor Igor Linhares, explica que o museu é dividido em dois espaços. “Na área de arqueologia, nós encontramos desde pedras lascadas, pedras polidas, à cerâmicas que vem do Piauí e de diversos outros locais. Nós utilizamos esses objetos para comparar os modos de produção e as técnicas utilizadas. Já na área de paleontologia, estudamos outros seres que viveram no passado, como a preguiça gigante”, destaca o professor.
O Museu de Arqueologia e Paleontologia está localizado no Centro de Ciências da Natureza (CCN 2), no Campus de Teresina. Desde 2018, o museu atrai especialmente o público estudantil das instituições públicas. As turmas podem realizar visitas através de agendamentos que podem ser feitos de forma online através do site do MAP. “A partir de 10 pessoas a visita deve ser agendada. Tudo é feito de forma eletrônica”, acrescenta Igor Linhares.