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Ciro Nogueira defende operação no Rio e critica falta de enfrentamento da Segurança no Piauí

A ação, deflagrada na última terça-feira (28), resultou em 121 mortos, tornando-se a mais letal da história do estado.

30/10/2025 às 13h09

30/10/2025 às 13h09

O senador piauiense e presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, comentou ao O Dia nesta quinta-feira (30) sobre a megaoperação “Contenção”, realizada nesta semana no Rio de Janeiro. A ação, deflagrada na última terça-feira (28), resultou em 121 mortos, tornando-se a mais letal da história do estado. O objetivo foi reprimir o crime organizado e combater o tráfico de drogas e armas.

Ciro Nogueira defende operação no Rio e critica falta de enfrentamento da Segurança no Piauí - (Assis Fernandes / O DIA) Assis Fernandes / O DIA
Ciro Nogueira defende operação no Rio e critica falta de enfrentamento da Segurança no Piauí

Para Ciro, o debate em torno da operação não deve ser pautado por disputas ideológicas.

“Eu acho que isso é uma disputa inócua de esquerda e direita, com essas discussões na internet. Nós temos que ter enfrentamento. Tenho muito orgulho do que a polícia do Rio de Janeiro fez, pela quantidade de bandidos extremamente armados. Nós temos que ter esse enfrentamento e dar total apoio ao governador Cláudio Castro, a polícia, as forças policiais. Ficamos muito triste com a perda de dois policiais, alguns estão ainda internados. Eu só estou com pena dessas pessoas. De bandida, não tenho pena”, declarou.

O senador também alertou para o avanço das facções criminosas em território piauiense.

“Eles já migraram para o Piauí. O estado está completamente dominado por facções criminosas. Você anda pelo interior do estado, se vê a marca dessas facções. O Brasil está completamente sitiado com essa política nacional de pena de bandido e bandido é coitadinho Você chegou ao ponto do presidente da República dizer que os traficantes são vítimas. Então, olha, esse tipo de política nós temos que ter enfrentamento. Um bandido não se enfrenta com flores, não. É com bala, com força armada, com policiais bem treinados, valorizados. É assim que tem que ser feito”, afirmou.

Questionado se uma operação semelhante deveria ocorrer no Piauí, Ciro criticou a condução da Secretaria de Segurança Pública do estado.

“O secretário perde mais tempo na mídia do que comanda seus policiais. Acho que tem que ter enfrentamento, porque as forças policiais aqui só ficam nas grandes avenidas. A periferia de Teresina está completamente dominada, as pequenas e médias cidades. Não está havendo um enfrentamento como deveria aqui no Piauí. Mas isso não é um problema só do Piauí, não. É do Brasil como um todo, que está completamente dominado pelos narcotraficantes”, criticou.

PEC da Segurança Pública

Na mesma ocasião, o senador comentou sobre a possibilidade de retomada das discussões em torno da PEC da Segurança Pública, que pode voltar à pauta após a repercussão da operação no Rio.

“Estamos discutindo para saber se ela é positiva para isso. Não é só PEC da Segurança, só porque tem um nome. Nós temos que ver se isso é uma coisa positiva, porque o que está faltando no país não é lei, não. É cumprir a lei, recursos para isso, recursos para melhorar o salário dos policiais, os equipamentos, enfrentamento, inteligência. Isso é que está faltando para ir, não é a lei que está faltando”, concluiu.


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