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Após ida de Evaldo Gomes para o PT, Solidariedade deve lançar chapa federal em 2026, diz parlamentar

Deputado confirmou convite pessoal do governador Rafael Fonteles e disse que transição do comando do Solidariedade no Piauí será discutida em janeiro.

02/12/2025 às 15h06

O atual presidente do Solidariedade no Piauí, o deputado Evaldo Gomes, informou em entrevista nesta terça-feira (02) ao Sistema O Dia que, com sua ida para o Partido dos Trabalhadores (PT) no próximo ano para disputar a reeleição à Assembleia Legislativa, o Solidariedade terá um novo comando e deve formar uma chapa para deputado federal em 2026, atendendo a um pedido do presidente nacional da sigla, Paulinho da Força.

Evaldo Gomes, informou que a decisão de a construção de uma chapa federal é de Paulinho da Força.  - (Assis Fernandes / O Dia) Assis Fernandes / O Dia
Evaldo Gomes, informou que a decisão de a construção de uma chapa federal é de Paulinho da Força.

Evaldo Gomes afirmou que sua filiação ao PT foi um convite pessoal do governador Rafael Fonteles, destacando a boa relação com a bancada petista na Alepi e com nomes históricos do partido, como a ex-governadora Regina Sousa.

O parlamentar disse que sua decisão foi alinhada com Paulinho da Força, que deseja manter o Solidariedade ativo no estado, ainda que reconheça a dificuldade de eleger um deputado federal.

“A gente fez uma conversa com ele [Paulinho da Força] bem franca, a gente definiu e eles desejam que o Solidariedade continue com a direção estadual e vão trabalhar para ter uma chapa proporcional de deputado federal, eu não sei se essa chapa consegue eleger um deputado federal, pois está muito acirrada.”, disse.

Evaldo revelou que, em janeiro de 2026, irá a São Paulo para tratar da transição da direção estadual do partido, que ainda está vinculada ao PRD por meio da federação. Segundo ele, a condução do partido federado seguirá sob o comando do Solidariedade, mas com diálogo entre as duas legendas.

“Eu acho que a Solidariedade deve continuar e ter uma chapa proporcional de deputado federal, não sei se terá a mesma oportunidade que o PT, PSD e o Republicanos, de eleger, mas manterá-se vivo”, disse.

O deputado também revelou que recebeu convites de outras legendas, como o PSB, com o qual chegou a se reunir três vezes com João Campos, em Recife e Brasília, mas decidiu manter o compromisso político com Rafael Fonteles.

“Não chegamos a um entendimento porque já tínhamos feito um compromisso com o governador Rafael Fonteles, que iríamos disputar a reeleição no PT ou MDB, seguindo a estratégia que o governador adotou neste período de pré-campanha, que compreende que só duas chapas”, declarou.


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