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Um tremor de terra de magnitude 2,3 na escala Richter foi registrado na tarde desta segunda-feira (16) na região do Vale do Sambito, nas proximidades do município de Elesbão Veloso, no Piauí. O fenômeno ocorreu às 16h14 e foi detectado pelas estações sismológicas NBFL e NBPS, integrantes da Rede de Monitoramento Sismográfica do Nordeste.
O Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Defesa Civil do Piauí informou que segue monitorando a situação e busca por relatos de moradores da região sobre a ocorrência. Segundo o órgão, o evento é considerado de baixo impacto e não representa risco à população.
“É importante destacar que não estamos em uma área muito importante de sismos de alto impacto. Embora o Brasil seja geologicamente estável, o Nordeste apresenta em sua área geológica muitas fissuras e falhas. É como se todo o assoalho do Nordeste apresentasse grande rachaduras e essas rochas se movimentam, são as falhas. E essas falhas liberam energia para a superfície, na forma de vibração”, explicou Werton Costa, diretor de prevenção e mitigação da Secretaria Estadual de Defesa Civil (SEDEC).
“Importante ressaltar que as estações de Pedro II e de Floriano foram fundamentais para a localização do evento. Desta forma, a SEDEC destaca a importância do monitoramento quando densificamos as áreas de observação”, complementou Werton Costa. A Defesa Civil reforça que episódios como esse, embora causem apreensão, são comuns em algumas regiões e geralmente não provocam danos estruturais.
O último evento sísmico registrado no estado do Piauí foi em 27 de outubro de 2024, quando um sismo natural de magnitude estimada em 2.1 mR atingiu o município de Domingos Mourão, registrado às 15h47.
O que pode provocar a ocorrência de tremores de terra?
- Movimentação de placas tectônicas: Principal causa dos sismos ao redor do mundo.
- Acomodação de rochas no subsolo: Comum em regiões sem falhas tectônicas ativas.
- Atividades humanas: Detonações, mineração ou armazenamento de água em grandes represas podem causar abalos.
- Falhas geológicas antigas: Mesmo inativas, podem se reativar em casos específicos.
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