Devido às festas de final de ano, as férias de dezembro e janeiro e os recessos, muitas famílias aproveitam para viajar, deixando os imóveis vazios por muito tempo. Com a residência sem movimentação, aumenta-se a vulnerabilidade e, consequentemente, as chances de invasões e furtos. Segundo dados de uma empresa especializada em segurança, apenas 5% das tentativas de invasão registradas em períodos de feriados e férias ocorrem com pessoas no local. Isso significa que, na imensa maioria dos casos, o criminoso age justamente quando percebe a residência vazia.
Para garantir proteção de moradores e patrimônio, especialistas alertam para a importância de planejamento, uso de tecnologia e treinamento de equipes de segurança. Conforme Gabriel Borba, especialista em segurança condominial, novembro e dezembro exigem atenção redobrada, principalmente em condomínios, quando há um aumento no fluxo de entrada e saída, com mais visitantes e entregas.
Na tentativa de coibir possíveis invasões, muitas famílias optam por instalar câmeras de segurança, acreditando, equivocadamente, que os equipamentos serão suficientes para evitar furtos. As câmaras não impedem a invasão, mas facilitam na detecção antecipada e na tomada de respostas rápidas, como no acionamento automático de protocolos de segurança e das autoridades competentes.
O que realmente protege uma residência?
Nenhuma solução isolada é suficiente. A proteção efetiva depende de um sistema integrado que combine sensores de intrusão, alarme monitorado e dispositivos complementares, como câmeras internas e externas.
A popularização de sensores sem fio também tornou a instalação mais acessível. Eles podem ser colocados sem obras, com adesivos. Assim que detectam uma violação, enviam o alerta para a central de monitoramento, que inicia imediatamente o protocolo de resposta.
As tecnologias mais avançadas incluem recursos de inteligência artificial capazes de identificar pessoas não autorizadas, diferenciar animais de estimação e até monitorar o comportamento dos pets durante a ausência dos tutores.
Cuidados para quem vai viajar
- confiança ou responsáveis pelo condomínio.
- Monitoramento constante: certifique-se de que câmeras, alarmes e sensores estão funcionando e permitam acompanhamento remoto.
- Pessoas de confiança: indique alguém para checar a residência regularmente, recolher correspondências e observar movimentações suspeitas.
- Confirmação da equipe de segurança: porteiros e vigilantes devem conhecer os protocolos e cumprir suas funções rigorosamente.
- Alarmes e barreiras físicas: portões, clausuras e bloqueios devem estar operacionais.
Cuidados em condomínios e prédios
- Treinamento da equipe: simulações de situações reais, controle de acesso, procedimentos para visitantes e entregadores, regras para festas e ações preventivas.
- Uso de tecnologia: câmeras bem posicionadas em entradas, garagens, corredores e áreas críticas; portaria virtual ou híbrida como complemento da presença física.
- Engajamento dos moradores: cumprimento de regras, combate ao “efeito carona” e cuidado com divulgação de informações em grupos digitais.
- Controle de entregas: procedimentos claros para recepção e encaminhamento de encomendas.
Recomendações para proteger a casa durante as férias de fim de ano
1. Invista em alarme com monitoramento 24h
Sistemas monitorados detectam violações e acionam a central automaticamente, permitindo respostas rápidas, inclusive o contato com autoridades.
2. Utilize sensores sem fio de fácil instalação
Eles ampliam a cobertura de portas e janelas sem necessidade de obras.
3. Reduza a exposição de bens de valor
Evite mostrar malas, joias e eletrônicos ao sair. Para itens de alto valor, prefira cofres bancários ou alguém de confiança que permanecerá na cidade.
4. Integre o sistema a um seguro patrimonial
Mesmo com prevenção ativa, pequenas perdas podem ocorrer. O seguro funciona como complemento essencial.
5. Cuide do que publica nas redes sociais
Anunciar viagens em tempo real equivale a tornar pública a ausência. O ideal é postar apenas na volta.
6. Totens e câmeras externas inibem, mas não previnem
Sem integração com monitoramento ativo, esses dispositivos registram o ocorrido, mas não interrompem a ação criminosa. “A proteção real começa da porta para dentro”, afirma o diretor.
7. Consulte um especialista antes de viajar
Cada imóvel possui vulnerabilidades próprias. Uma avaliação técnica permite criar um plano específico para o tipo de residência, rotina dos moradores e valor dos bens protegido
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