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Ibovespa despenca em meio à turbulência global causada pelo tarifaço de Trump

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 2,96%, aos 127.256 pontos, enquanto as bolsas de Nova York tiveram novo tombo de 5%

07/04/2025 às 12h36

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Na volta dos negócios nesta segunda-feira (7), o Ibovespa abriu o dia pressionado por um cenário externo marcado pela intensificação de uma recessão mundial devido aos efeitos do tarifaço norte-americano, que empurram a bolsa para baixo, nas primeiras horas da sessão de hoje. Os índices de ações do Ocidente caem quase com força na Europa e nos EUA.

Ibovespa cai com a intensificação da recessão global provocada pelo tarifaço de Trump - (Freepik) Freepik
Ibovespa cai com a intensificação da recessão global provocada pelo tarifaço de Trump

Nesta segunda, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou pedido para que o "lento Federal Reserve (Fed) corte as taxas de juros". Mais cedo, a Casa Branca afirmou que Trump escutará parceiros comerciais e ver se acordos são realmente bons.

As commodities também pesam no principal indicador da B3. O petróleo cai mais de 1% nesta manhã e o minério de ferro fechou em baixa de 3,29% hoje em Dalian, na China, que promete seguir atuando contra as tarifas de Trump.

O índice de ações chinês Xangai cedeu 7,34%, mas o pior desempenho foi em Tóquio. O Hong Kong sofreu a maior queda em um único pregão desde 1997, em meio a temores de que a guerra comercial deflagrada pelo tarifaço dos EUA.

Na sexta-feira, Pequim anunciou tarifas de 34% a importações dos EUA, em resposta ao total de 54% de tarifas impostas por Trump e o governo chinês prepara "esforços extraordinários" para compensar os efeitos das tarifas.

Mais de 50 países já pediram negociações sobre tarifas. O governo americano, porém, continua subestimando os efeitos das políticas tarifárias nos mercados e os possíveis impactos na economia mundial.

Nesta segunda, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou pedido para que o "lento Federal Reserve (Fed) corte as taxas de juros" - (WhiteHouse/Fotos Públicas) WhiteHouse/Fotos Públicas
Nesta segunda, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou pedido para que o "lento Federal Reserve (Fed) corte as taxas de juros"

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 2,96%, aos 127.256 pontos, enquanto as bolsas de Nova York tiveram novo tombo de 5%

Nos próximos dias no exterior as atenções ficarão nos dados de inflação dos EUA e da China, com o CPI e o PPI de março, além da ata do Fed. No Brasil, o destaque é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês passado, além de dados de atividade relativos a fevereiro.

Nesta manhã, o boletim Focus manteve as projeções das principais variáveis macroeconômicas e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento, reforçou que a instituição tem ampliado a cobertura das estimativas com o Focus e o Firmus.

No final da manhã, o Ibovespa subiu 0,91%, na máxima aos 128 410,57 pontos, em meio a relatos de que os EUA poderiam considerar uma pausa de 90 dias às tarifas impostas aos países, exceto China. Porém, a notícia foi desmentida pela Casa Branca. Assim, continua o quadro geral de incerteza dado o temor de uma recessão global por conta das tarifas. "Muito ruído e sem clareza do direcional", pontua Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital.

Sinais neste sentido tendem a continuar, de forma de gerar volatilidade nos mercados. "Qualquer indício de sossego deve ser visto com desconfiança. O período é de um choque de volatilidade", afirma Daniel Cunha, estrategista-chefe da BGC Liquidez.

Às 11h50, o Ibovespa caía 0,81%, aos 126.229,18 pontos, depois ter avançado 0,91%, com máxima aos 128.410,57 pontos, ante mínima aos 123.876,24 pontos (-2,66%). Entre as principais ações ligadas a commodities, Vale cedia 0,46% e Petrobrás caía entre 2,29% (PN) e 3,50% (ON).


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Com informações do Estadão

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