Na contagem regressiva para o Exame Nacional do Ensino Médio 2025, os estudantes intensificam os estudos e reforçam os conteúdos que podem ser decisivos no desempenho da prova. Entre as disciplinas que exigem atenção redobrada está História, cobrada dentro da área de Ciências Humanas e suas Tecnologias, no primeiro dia de provas.
Para o professor da área, Shigeki Takeshita, nesta reta final, o segredo é revisar com estratégia e foco nos temas mais recorrentes, sem se sobrecarregar com longas leituras ou novas apostilas. De acordo com o especialista, a prova de História do Enem costuma abordar uma ampla variedade de períodos e temas, especialmente aqueles em que os alunos demonstram menor domínio.
Em História do Brasil, ele destaca como essenciais tópicos como Brasil Colonial, com capitanias hereditárias, Governo-Geral, invasões holandesas e União Ibérica; além das Revoltas Nativistas e Separatistas, como a Revolta de Beckman, a Inconfidência Mineira e a Baiana.
“Há ainda a vinda da família real portuguesa em 1808 e seu contexto histórico, (...) o processo de independência do Brasil e também as Revoltas Regenciais, (...) economia cafeeira no Segundo Reinado, além do papel da escravidão nesta atividade econômica e a Guerra do Paraguai. (...) Na República, Era Vargas e Ditadura militar e reabertura sempre estão em voga nas provas de História no Enem”, completa o educador.
Na parte de História Geral, o docente ressalta que o Enem valoriza uma visão cronológica ampla, que passa pela Antiguidade Oriental e Clássica, a Idade Média e a transição para a Idade Moderna com as Grandes Navegações, o Renascimento e as Reformas Protestantes. “Nós últimos anos, aumentou a cobrança de assuntos relacionados aos reinos e potentados africanos. Revolução Industrial, Revolução Francesa e Império Napoleônico são assuntos de lei, no Enem”, afirma Shigeki.
Ele ainda acrescenta que o aluno que compreender as bases das teorias sociais (liberalismo, marxismo e anarquismo) estará mais preparado para interpretar as transformações dos séculos XIX e XX. Imperialismo, Crise de 1929, as Guerras Mundiais e Totalitarismo também são assuntos citados pelo especialista como frequentemente cobrados.
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Para aqueles que estão no processo de revisão, o professor aconselha adotar um método mais prático e direto. “Não dá mais tempo revisar lendo todo o livro. Porém, anotar e fixar bem na cabeça o maior número de processos históricos e seus contextos em pequenas notas é uma estratégia muito válida”, diz. Ele sugere ainda o uso de recursos digitais, como vídeos curtos e canais de revisão no Youtube, para consolidar o aprendizado de forma leve e objetiva.
Takeshita também alerta para a confiança excessiva em temas já dominados, uma armadilha comum. Segundo ele, muitos candidatos acabam errando justamente nesses assuntos, por não prestarem atenção nos detalhes da questão. “O aluno deve saber usar a atenção dos conteúdos que ele já domina para quem sabe, usá-los numa questão que foi surpreendido durante a prova”, ressalta o professor. “Em História, tem caído uma abordagem mais privada. Como era a sociedade colonial brasileira, o papel da mulher na sociedade antiga grega ou romana, por exemplo”, cita.
Durante a prova, o educador recomenda começar pelas questões em que o aluno se sente mais seguro. Essa estratégia, além de economizar tempo, ajuda a reduzir a ansiedade inicial. “Resolver essas questões com a cabeça fria, ainda nos primeiros minutos da prova, é fundamental para ganhar tempo e deixar para depois as questões mais complexas. O importante é ler bem o que a questão pede, para não correr o risco de perder o ponto”, orienta.
Preparação psicológica
Para o dia do Exame, a principal recomendação de Shigeki é manter o equilíbrio, algo simples, mas que pode ser fundamental. “É preciso ter noção que não conseguimos aprender todo o conteúdo de uma prova, seja de qual disciplina for. Porém, ter calma e concentração são fundamentais para não perder o foco e o tempo durante a prova”, destaca.
Ele lembra também a importância da logística no dia da prova, já que chegar cedo ao local do teste, conferir documentos, canetas e manter a cabeça leve são passos essenciais. Além disso, ele reforça que uma boa alimentação, hidratação e apoio da família ajudam muito neste momento.
Nesta reta final, o recado do professor é de que não há mais espaço para desespero, mas sim para foco e confiança. Para ele, o aluno que chega ao Enem com um plano de revisão, atenção aos detalhes e serenidade tem muito mais chances de transformar o conhecimento acumulado em um excelente resultado.
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