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O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, gerou polêmica nesta semana ao dirigir uma ofensa pessoal a uma jornalista da TV Globo durante um evento em que apresentava os resultados financeiros do clube. Ao comentar críticas sobre a estrutura e o tratamento do futebol feminino pelo Rubro-Negro, Bap chamou a profissional de “nariguda da Globo”, declaração que repercutiu negativamente nas redes sociais.
A fala do dirigente ocorreu na terça-feira (23), durante a transmissão de apresentação do balanço de 2025 na Flamengo TV, quando Bap criticava a forma como a emissora trataria o futebol feminino e os valores pagos pelos direitos de transmissão. Sem citar o nome da jornalista, ele disse que ela “fica falando mal da gente e do futebol que não estimula”, em tom que foi interpretado como ataque pessoal.
A ofensa foi amplamente criticada por profissionais da imprensa esportiva e por entidades de comunicação. O Grupo Globo publicou nota oficial em que classificou o comentário de “ataque gratuito e misógino” e reiterou respeito às mulheres e a críticas que não ofendam ou insultem quem quer que seja.
Repercussões também surgiram entre outras vozes do futebol. Um grupo de conselheiras do próprio Flamengo divulgou nota repudiando a declaração de Bap, afirmando que “atletas, conselheiras, sócias, funcionárias, torcedoras, árbitras, jornalistas devem ser não somente respeitadas, independentemente dos seus posicionamentos, mas também acolhidas”.
O portal fundado pela jornalista alvo da declaração também se manifestou, classificando a fala do presidente rubro-negro como ofensiva, machista e inaceitável, e reforçou apoio à profissional, ressaltando que ataques a características pessoais ultrapassam o limite do debate esportivo.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, também se posicionou publicamente contra as declarações de Bap. Em postagem nas redes sociais, Leila prestou solidariedade à jornalista Renata Mendonça e afirmou que “de um dirigente de grande clube, espera-se condutas exemplares, nunca misoginia”, destacando a necessidade de respeito às mulheres.
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