O Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, está estudando a viabilidade da criação de uma nova faixa de renda do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com o objetivo de ampliar o acesso de famílias de classe média. A nova renda mensal é cogitada para trabalhadores que recebem entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, grupo esse que antes não era contemplado pelo programa. A previsão é a inclusão da nova faixa de renda ocorra no início de abril.

Assis Fernandes/ODIA

Minha Casa, Minha Vida: Nova faixa de renda poderá ampliar acesso ao programa; saiba mais

Atualmente, o programa a maior faixa de renda do programa atende famílias que recebem até R$ 8 mil bruto mensais. A intenção do Governo Federal é alavancar a compra de unidades habitacionais pela classe média, levando em conta a diminuição de recursos disponíveis da poupança para financiamento de imóveis.

O programa atende atualmente três faixas de renda, sendo a faixa 1 para famílias com renda mensal de até R$ 2.640; faixa 2, com renda mensal de R$ 2.640,01; e faixa 3 com renda familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8 mil. Com a possível criação da nova faixa, o programa atenderá famílias que recebem até R$ 12 mil brutos mensais.

Para o novo público, é estudado a medida de oferecer taxas de juros de aproximadamente 8% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), o que representa um um valor ligeiramente superior ao praticado na faixa 3, mas inferior ao cobrado pelos bancos, que cobram, em média, 12% ao ano. Além disso, os cotistas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) terão um desconto no valor do financiamento, medida essa que já é adotada nas faixas anteriores.

Informações dão conta que ainda estão sendo estudados o limite para o valor do imível que poderá ser financiado pelo programa, atualmente em R$ 350 mil, com esse valor aumentando para R$ 450 mil ou mais, e o número de pessoas que seriam beneficiadas pela medida.