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O corpo de Tainara Souza Santos será velado nesta sexta-feira (26), no Cemitério da Vila Alpina, na zona leste de São Paulo. O enterro está marcado para o meio-dia, após a liberação pelo Instituto Médico Legal. A vítima, de 31 anos, morreu após 25 dias de internação em decorrência das graves lesões sofridas no atropelamento ocorrido no fim de novembro.
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A morte ocorreu na noite da quarta-feira (24), véspera de Natal, no Hospital das Clínicas, onde Tainara passou por diversos procedimentos cirúrgicos desde o dia do crime.
A família organizou o velório após a liberação do corpo na tarde de quinta-feira, segundo informações do advogado Fabio Costa, que acompanha os familiares. Tainara morreu por volta das 19h, após uma piora no quadro clínico durante a internação hospitalar.
Internada desde o dia do atropelamento, a vítima teve as duas pernas amputadas em decorrência da gravidade dos ferimentos. Ela deixa dois filhos, de 7 e 12 anos.
O Crime e a Investigação
O caso ocorreu por volta das 6h do dia 29 de novembro, após uma discussão em um estabelecimento no Parque Novo Mundo, Zona Norte da capital. De acordo com relatos de testemunhas e familiares, o agressor, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, teria iniciado uma briga por ciúmes no "Bar do Tubarão", onde Tainara estava acompanhada de amigos.
A amiga da vítima, Letícia Conceição, detalhou o início da agressão à TV Globo: “Ele chegou no forró e deu um soco no cara por ciúmes. Ela saiu, e o Douglas já estava esperando lá fora. Aí faz essa tragédia. Ele vai pagar por isso, ela não merecia”.
Após a discussão, Douglas utilizou um carro preto para avançar contra Tainara. Imagens obtidas pela polícia mostram que a vítima ficou presa sob o veículo e foi arrastada da Avenida Morvan Dias de Figueiredo até a Rua Manguari, nas proximidades da Marginal Tietê. Apesar das tentativas de testemunhas de interromper o trajeto, o motorista fugiu em alta velocidade.
Douglas Alves da Silva está preso desde o dia 30 de novembro. No momento da detenção, o suspeito tentou desarmar um policial e acabou baleado. Em depoimento inicial dentro da viatura, ele alegou que sua intenção original era atropelar um homem que acompanhava Tainara, alegando ter sofrido ameaças de morte.
O caso, anteriormente registrado como tentativa de feminicídio, deve ter a tipificação atualizada após o óbito da vítima.
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