As primeiras canetas emagrecedoras de produção nacional chegaram às farmácias nesta segunda-feira (4). O medicamento injetável, chamado Olire, conta com o princípio ativo liraglutida e é desenvolvido pelo laboratório EMS.

Divulgação/EMS Farmacêutica

Canetas emagrecedoras feitas no Brasil chegam ao mercado

Segundo a empresa, o medicamento é indicado para o tratamento da obesidade e sobrepeso e deve ser utilizado associado a uma dieta hipocalórica, aliado à prática regular de atividade física.

"Diferentemente de um genérico, a liraglutida da EMS foi aprovada pela Anvisa como um novo medicamento de ingrediente ativo já registrado no Brasil, pois é fruto de uma inovação tecnológica exclusiva no país", afirma a EMS em nota.

Além do Olire, foi desenvolvido também o Lirux, destinado ao controle do diabetes tipo 2. O medicamento ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue. Os produtos devem ser comercializados com preços a partir de R$ 307,26, para uma caneta.

O Olire é indicado para adolescentes com idade acima dos 12 anos, com obesidade ou sobrepeso. O público-alvo da Lirux são adultos, adolescentes e crianças a partir dos 10 anos com diabetes tipo 2. Além de pacientes que não conseguem controlar o diabetes apenas com dieta e exercícios. Ambos os tratamentos devem sempre ser realizados com acompanhamento médico especializado, em associação com dieta hipocalórica e atividade física.

Com a queda das patentes dos medicamentos dinamarqueses Victoza e Saxenda, no ano passado, que têm por base o mesmo princípio ativo, foi possível dar início à produção no Brasil.

Olire e Lirux já estão disponíveis desde essa segunda-feira nas farmácias do Sul e Sudeste do país e chegarão ao longo das próximas semanas no Nordeste e demais regiões. Até o fim do ano, 250 mil unidades devem estar disponíveis para compra em todo o Brasil.