A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, na última sexta-feira (05), que a conta de luz deve fechar 2025 com um reajuste médio de aproximadamente 7% em todo o Brasil. Segundo o mais recente boletim InfoTarifa 2025, o avanço acima da inflação, estimada em 4,4% pelo IPCA, é causado principalmente pelo aumento dos encargos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que passou a onerar mais fortemente as tarifas.
Na prática, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo setorial administrado pela Aneel que financia subsídios e políticas de energia, demandou um orçamento de R$ 49,2 bilhões para 2025, valor que será majoritariamente repassado aos consumidores via tarifa.
A previsão representa uma considerável revisão diante da estimativa divulgada no início do ano, quando o aumento projetado era de apenas 3,5%. Esse crescimento foi causado pela necessidade de cobrir despesas maiores com subsídios para geração distribuída, fontes renováveis e também da devolução de tributos menor do que a esperada no cálculo tarifário.
Para o ano de 2026, a Aneel já antecipa que o orçamento da CDE poderá subir ainda mais, com estimativa de cerca de R$ 52,7 bilhões, o que mantém a pressão sobre as contas de energia e, consequentemente, sobre o orçamento familiar.
Na prática, um reajuste dessa grandeza acende o sinal de alerta para o orçamento doméstico das famílias brasileiras, principalmente as de baixa renda, para quem energia representa uma fatia expressiva das despesas mensais. O aumento generalizado pode também se refletir em outros setores, já que o custo da energia impacta diretamente os preços de bens e serviços.
Para os consumidores, a recomendação é monitorar o consumo, evitar desperdícios e adotar hábitos de economia de energia. Com o encarecimento previsto, revisar o uso de aparelhos elétricos, focar em eficiência energética, como lâmpadas LED e ventilação natural, e evitar desperdício podem ajudar a mitigar parte do impacto.
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