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Transportes por aplicativo em Teresina poderão ter monitoramento por câmera; entenda

Proposta foi aprovada em comissão especial da Câmara Federal e prevê ajustes nos aplicativos de transporte para permitir videomonitoramento pela câmera do celular.

11/07/2025 às 08h44

Foi aprovado na Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados o projeto de lei que torna obrigatório o videomonitoramento durante a prestação do serviço de transporte por aplicativos em todo o Brasil. Significa dizer que, em Teresina, assim como em outras cidades que possuem este tipo de serviço, as viagens em carros por aplicativo poderão ser acompanhadas por monitoramento em vídeo. 

O texto que foi aprovado altera a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) para incluir a exigência de câmera de segurança como diretriz do processo de regulamentação e fiscalização do serviço, a cargo de municípios e do Distrito Federal. O relator da matéria na Câmara, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), aprovou um substitutivo ao Projeto de Lei do deputado Júlio César Ribeiro (Republicanos), alegando que algumas medidas previstas no texto são de difícil execução.

Transportes por aplicativo em Teresina poderão ter monitoramento por câmera; entenda - (Arquivo O DIA) Arquivo O DIA
Transportes por aplicativo em Teresina poderão ter monitoramento por câmera; entenda

Dentre elas está a obrigação de o motorista se submeter a reconhecimento facial duas vezes ao dia e a exigência de instalação de câmeras nos veículos. Como solução, o relator Ricardo Ayres propôs um texto substitutivo que inclui na Polícia de Mobilidade Urbana diretriz para orientar os municípios a exigir recursos de videomonitoramento que incluem, mas não se limitam, a câmeras.

“Como o celular é indispensável para a atividade e quase sempre o aparelho conta com câmera embutida, uma solução possível seria promover ajustes nos softwares de modo que o equipamento pudesse servir também para o monitoramento. Dessa maneira, o objetivo seria alcançado e os custos e inconvenientes minimizados”, explicou o deputado.

A proposta ainda será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Comunicação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto ainda precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.


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Com informações da Agência Câmara