A Prefeitura de Teresina fez abertura de propostas para a Saúde Municipal e convocou empresas a apresentarem as suas propostas para o abastecimento emergencial dos hospitais da capital. A ideia é adquirir em caráter imediato materiais e medicamentos para abastecer as unidades de saúde por um período de 60 dias. Teresina já tem estado de emergência declarado na Saúde Pública em razão do desabastecimento de insumos nos hospitais.
As empresas interessadas devem enviar suas propostas exclusivamente para o e-mail [email protected] no prazo de dois dias úteis contados a partir de hoje (16), data da publicação do aviso de requisição administrativa da FMS no Diário Oficial. O prazo encerra às 18h do segundo dia útil. A Prefeitura criou uma comissão especial para a avaliação das propostas.
A abertura de propostas para a compra de medicamentos em caráter emergencial está prevista no decreto de calamidade na saúde pública que foi declarado na semana passada pelo prefeito Sílvio Mendes. A situação de emergência permite contratações emergenciais para a aquisição de bens e serviços. O objetivo é abastecer de imediato a rede pública de Teresina por meio da compra de medicamentos e materiais médico-hospitalares para a rede Hospitalar, Atenção Básica e para o Laboratório Raul Bacelar.
Também serão adquiridos bens de consumo ondontológicos.
Charles Silveira, presidente da FMS, explica que a situação atual da Saúde de Teresina é preocupante e que a medida é legal para garantir o abastecimento das unidades. “Queremos a continuidade dos serviços essenciais à população e precisamos da colaboração das empresas para restabelecer o pleno funcionamento do nosso sistema de saúde”, diz. No momento, a gestão tem tomado medidas paliativas para suprir a falta de medicamentos e insumos, segundo o presidente da FMS. Isso inclui empréstimos de hospitais parceiros.
“Estas ações são insuficientes para atender à demanda crescente. A falta de medicamentos críticos, como antibióticos, antivirais, analgésicos, anestésicos e materiais cirúrgicos, compromete diretamente o tratamento de doenças infecciosas, emergências clínicas, controle da dor, assistência em cirurgias e saúde materno-infantil”, afirma Charles Silveira.
A situação afeta diretamente 92 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), 10 Hospitais, 3 Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), 4 Maternidades, 7 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS’s), 2 Centros de Especialidade Odontológica (CEO’s) e o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), além do Laboratório Raul Bacelar.
Você quer estar por dentro de todas as novidades do Piauí, do Brasil e do mundo? Siga o Instagram do Sistema O Dia e entre no nosso canal do WhatsApp se mantenha atualizado com as últimas notícias. Siga, curta e acompanhe o líder de credibilidade também na internet.