A Prefeitura de Teresina e a concessionária Águas de Teresina participaram de uma audiência conciliatória nessa segunda-feira (30) para debater a adoção de medidas ambientais para coibir a poluição do Rio Poti.
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Entre as questões abordadas estão a diminuição do despejo de efluentes domésticos e industriais sem o tratamento adequado, a necessidade de expansão da rede de esgotamento sanitário e a remoção emergencial dos aguapés.
Durante a audiência, foi definido que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh) vai apresentar relatórios de execução de limpeza do Rio Poti, com a retirada dos aguapés, no prazo de 10 dias. A secretaria também se comprometeu a formalizar tratativas de parceria com a Águas de Teresina e viabilizar ação de educação ambiental junto aos pescadores.
Já a Águas de Teresina, que é responsável pela coleta e tratamento de esgoto da zona urbana da capital, apresentará o cronograma de expansão atualizado da rede de esgoto de capital. O relatório vai conter informações sobre intervenções e ampliações em estações de tratamento de esgotos nos bairros da zona Sudeste de Teresina.
Pescadores fazem retirada de tapete de aguapés
Com o retorno de aguapés no leito do Rio Poti, após um ano sem aparecer, a Prefeitura de Teresina deu início a uma operação para fazer a limpeza nas margens do rio. A ação iniciou ainda no mês de setembro. Todo o serviço está sendo realizado de forma manual, com três pescadores em dois barcos motorizados, usando escadas, garrafas pet e bambus, devido à dificuldade de acesso das máquinas pesadas, como retroescavadeiras, às margens do Rio Poti.
O tapete verde já pode ser visto por quem passa pela Ponte Estaiada, entre a zona Norte e Leste da capital. O acúmulo das plantas é um fenômeno comum durante o período de seca, porque o nível de água fica mais baixo e com uma grande concentração de resíduos.