O prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), afirmou que a Prefeitura Municipal precisou solicitar ao Governo do Estado o empréstimo de insumos e outros medicamentos para a rede hospitalar do município para evitar o desabastecimento no setor. As declarações foram concedidas nessa quarta-feira (8).
Em entrevista ao O Dia, o chefe do Executivo municipal argumentou que um processo licitatório para a aquisição dos materiais pode durar até quatro meses. Em razão disto, foi necessário solicitar o empréstimo de insumos para auxiliar que a saúde pública da capital não fique desamparada.
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“Enquanto a gente vai fazer a nossa solicitação. Portanto, a informação que eu tenho é que nos próximos dias, isso foi garantido [o empréstimo de remédios]. Mas não dá para garantir por um período longo. Uma licitação de medicamento demora em torno de quatro meses. E não dá para esperar. Então nós vamos pedir ajuda da Procuradoria, do Tribunal de Contas, para poder eles entenderem porque a lei não pode vir para prejudicar. A lei vem obrigar o gestor a fazer aquilo que deve ser feito”, explicou.
Mendes detalhou que uma conversa está prevista para ser realizada nesta quinta-feira (9) entre gestores e demais diretores de hospitais de Teresina para debater o assunto.
“Vamos juntar em uma conversa com todos os os diretores de hospitais, os profissionais de saúde da família, para poder a gente pedir que eles atendam bem a população, que superem as dificuldades, que falem com as pessoas, que recebam bem as pessoas, que tentem aliviar a dor das pessoas. Só eles podem fazer isso”, disse.
O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Charles da Silveira, acredita que a aquisição de remédios e outros insumos emprestados pelo Governo do Estado irão auxiliar na saúde de Teresina, mesmo que nesse primeiro momento seja de forma paliativa até a finalização de um processo licitatório de fato.
“Nós temos uma situação de caos instalada. O HUT hoje aqui tem uma situação de muita emergência. Nós estamos conseguindo, através da rede hospitalar do Estado, o HU, Hospital de Timon, hospitais do estado, a gente tem conseguido manter a condição mínima de funcionamento com insumos e medicamentos. Nesse instante na fundação nós estamos providenciando o emergencial para que a gente adquira medicamentos. Nós acreditamos que rapidamente nós vamos ter essa solução. Estamos procurando os contratos que ainda tem saldo e que as pessoas se recusaram a entregar em função dos débitos muito grandes que existiam anteriormente. Então está havendo essa conversa e a gente acredita que parte desses insumos nós vamos conseguir resolver”, ressaltou.
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