O Hospital de Urgência de Teresina (HUT) registrou, até abril deste ano, 2.448 ocorrências de atendimentos de pessoas que sofreram quedas. Essas quedas são categorizadas em diferentes tipos de acidentes. Os dados divulgados nesta quarta-feira (29) revelam uma predominância de quedas do mesmo nível, que somaram 1.688 atendimentos, representando aproximadamente 69% de todas as quedas registradas.
As quedas de mesmo nível incluem, por exemplo, acidentes como tropeços e escorregões em superfícies planas. A análise mês a mês mostra que, em janeiro, houve 405 atendimentos por quedas do mesmo nível. Esse número aumentou para 420 em fevereiro, 422 em março e chegou a 441 ocorrências em abril deste ano.
Outras categorias de quedas, como quedas de escada e quedas de outras alturas, também apresentaram um aumento ao longo dos meses, o que demonstra a necessidade de maior atenção à segurança em diversos ambientes, tanto domésticos quanto profissionais.
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Medidas de prevenção
Diante da alta incidência de quedas do mesmo nível, o HUT recomenda algumas medidas preventivas para minimizar esses acidentes. Manter pisos e calçadas livres de obstáculos, como objetos soltos e desníveis, e utilizar tapetes antiderrapantes em áreas propensas a umidade, como cozinhas e banheiros, também são medidas preventivas importantes.
Além disso, iluminação adequada é essencial para evitar acidentes, especialmente em corredores, escadas e entradas. Outro ponto de atenção é o uso de calçados com solado antiderrapante, especialmente quando se trata de pessoas que já têm a mobilidade comprometida ou estão circulando em ambientes úmidos e escorregadios.
A organização dos ambientes, com móveis e objetos que não interfiram nos caminhos de circulação,também se faz necessária. Quando se fala em pessoas idosas ou pessoas com mobilidade reduzida, a instalação de barras de apoio em banheiros e corredores pode oferecer um suporte adicional.
A unidade de saúde alerta ainda a importância de se realizar check-ups regulares para monitorar condições que possam afetar o equilíbrio, como problemas de visão ou audição. Problemas de visão, como catarata, glaucoma e degeneração macular, podem reduzir a capacidade de perceber obstáculos ou mudanças no terreno, aumentando o risco de quedas. Da mesma forma, condições auditivas, como perda de audição ou doenças do ouvido interno, podem afetar o equilíbrio e a orientação espacial.
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