Foi mantida a prisão preventiva de Raimundo Nonato da Conceição Morais, homem suspeito de ser o causador do acidente que matou três pessoas e deixou outras três feridas em Teresina na noite do dia 02 de agosto. Raimundo foi preso em flagrante dois dias depois do ocorrido e passou por audiência de custódia, onde teve sua prisão convertida em preventiva e permaneceu preso, segundo decisão da justiça.

Em sua decisão, o juiz Raimundo José Macau Furtado destacou que há depoimentos de testemunhas que comprovam a materialidade delitiva de Raimundo e os registros de boletim de ocorrência. As provas, segundo ele, comprovam a autoria do crime de homicídio qualificado e de tentativa de homicídio.

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Justiça mantém prisão de homem que matou três pessoas em acidente em Teresina

O magistrado entendeu, ainda, que a não decretação da prisão preventiva de Raimundo acarretaria danos à ordem pública, considerando que o acidente provocou a morte de três pessoas, dentre eles um ex-vereador da cidade de Monsenhor Gil e sua sobrinha, e o assessor de uma parlamentar do município de Teresina. O juiz registrou ainda que Raimundo Nonato fugiu sem prestar socorro às vítimas.

Imagens divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública mostram o suspeito correndo em uma rua próximo ao ocorrido. Ele chega a se desfazer da camisa que usava e jogá-la por cima de um moro. Raimundo foi preso na casa de parentes em Caxias-MA e, segundo a polícia, não tinha a intenção de se entregar.

“Pelo exposto, fica evidente que a segregação cautelar do investigado Raimundo Nonato da Conceição Morais é medida que se faz necessária para a garantia da ordem pública. Não vislumbro o caso como caso de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão quando as circunstâncias concretamente analisadas demonstram que estas não seriam suficientes para acautelar a ordem pública”, diz o juiz Macau Furtado.

O juiz lembrou, ainda, que Raimundo havia ingerido bebida alcoólica e conduzia o veículo causador do acidente em alta velocidade, o que demonstra “total descompromisso com as possíveis consequências de sua conduta, transformando o automóvel em uma verdadeira arma letal”.

A justiça manteve a prisão preventiva de Raimundo e determinou a quebra do sigilo telefônico do suspeito.