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Estudante de Medicina da UESPI é preso por extorquir biomédico em Teresina

Segundo a polícia, ele estava chantageando via Whatsapp e exigindo dele o pagamento de R$ 70 mil.

21/12/2024 às 09h47

21/12/2024 às 15h31

Um estudante de Medicina da Uespi identificado pela polícia como Franklin foi preso na tarde desta sexta-feira (20) em Teresina acusado de extorquir um biomédico e exigir dele a quantia de R$ 70 mil via ameaças e chantagens feitas através do Whatsapp. A informação foi confirmada pelo coronel Audivam Nunes, comandante do RONE, que efetuou a prisão.

polícia militar PM-PI força policial operação viatura - (Arquivo/ODIA) Arquivo/ODIA
polícia militar PM-PI força policial operação viatura

De acordo com ele, Franklin, que se apresentou como aluno da Uespi e chegou a mostrar uma carteira do curso de Medicina da instituição, foi preso em flagrante nas proximidades da Ponte Estaiada de Teresina recolhendo o dinheiro que o biomédico havia deixado para ele dentro de uma lixeira. A entrega do dinheiro havia sido combinada por mensagens trocadas no Whatsapp.

"Entendi. Quando chegar não precisa entrar. Fica na portaria ali na Raul Lopes", instrui Franklin ao biomédico e acrescenta que "está sendo bonzinho" com ele. A vítima então responde: "Não. Prefiro colocar o envelope no lixeiro interno e lhe aviso. Caso tenha alguém ou carro perto, não paro. Mande a foto de onde deixar. Não quero ver você". Então, Franklin responde: "Acho que lá não é um bom lugar. Tem muita câmera. Avise quando estiver a caminho do shopping".

As conversas continuam e algum tempo depois, Franklin diz "Rápido. Depois disso, adeus. Entre com seu carro no estacionamento, jogue na lixeira perto da escada e vá. Tá chegando?". O biomédico, então, responde: "Prefiro uma lixeira na avenida. Desço rápido e entro no carro rápido e vou embora. Sem carro por perto". Franklin combina o lugar exato onde o dinheiro deveria ser deixado: "Tem umas mesas vermelhas, logo após elas tem duas lixeiras. Jogue nelas. Mande foto antes pra eu confirmar que são as corretas".

Em conversa com o Portalodia.com, o coronel Audivam informou quea vítima procurou o 3º Distrito Policial e registrou denúncia por chantagem, constrangimento e extorsão, apresentando prints da conversa com Franklin. O motivo das chantagens não foi informado pela polícia. A Polícia Civil, então, solicitou apoio do RONE para armar o flagrante.

"Nós o pegamos quando ele estava retirando o dinheiro da lixeira. Uma quantia de R$ 70 mil que também foi recolhida. O autuamos por extorsão e o encaminhamos para a delegacia onde ele foi ouvido e permaneceu detido. As investigações agora vão ficar a cargo da Polícia Civil", relatou o coronel Audivam.

Coronel Audivam Nunes, comandante do RONE - (Arquivo O Dia) Arquivo O Dia
Coronel Audivam Nunes, comandante do RONE

Franklin se encontra agora à disposição da Justiça. O valor exigido por ele foi restituído à vítima.


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