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O Congresso Neurodiverso, maior evento do Nordeste voltado ao tema do neurodesenvolvimento, foi realizado nos dias 13 e 14 de junho, no auditório do Centro de Convenções de Teresina – Teatro G3 Telecom. O encontro reuniu especialistas de diversas áreas, profissionais da saúde, educadores e familiares, com foco em debates sobre autismo, TDAH, altas habilidades e outros transtornos do desenvolvimento.
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A médica psiquiatra Andressa Santos, idealizadora do evento, destacou a urgência do tema diante do expressivo aumento de diagnósticos no Brasil nos últimos anos.
“É necessário um aprendizado em relação ao manejo dessas demandas para incluir essas pessoas na sociedade e, de fato, a gente transformar vidas, incluir pessoas que têm um funcionamento cerebral diferente. A gente precisa compreender e trazer capacitação profissional para poder intervir e ajudar essas pessoas”, afirmou a psiquiatra.
A programação contou com mais de 20 palestrantes de renome nacional, que abordaram tópicos como diagnóstico, tratamento, direitos das pessoas com autismo, desenvolvimento de habilidades sociais e comunicação. Para Andressa, o trabalho em rede é fundamental.
“É de extrema importância que os profissionais da saúde que cuidam dessas pessoas, os pais, os gestores e educadores, tenham conhecimento de qualidade para poder ajudar e trabalhar em conjunto. A neurodiversidade é um tema que não está só na escola, não está só dentro da clínica, não está só dentro de casa, está na sociedade”, destacou a psiquiatra Andressa Santos.
Também idealizadora do Congresso, a psicóloga Chrisley Vasconcelos reforçou a importância de informações confiáveis no processo de identificação de transtornos do neurodesenvolvimento. Segundo ela, apesar da ampla oferta de conteúdo online, é preciso cautela.
“Hoje, a internet tem muito conhecimento, mas a gente precisa saber de onde estamos vendo e ouvindo. Não podemos nos basear por conhecimento sem base científica, porque isso pode distorcer e trazer também prejuízos. O principal é observar quem está ao seu lado, observar as crianças e adolescentes, ver esses sintomas e comportamentos que estão trazendo prejuízo nas fases de desenvolvimento e procurar ajuda de profissionais”, alertou.
As inscrições para a lista de espera do Congresso Neurodiverso 2026 já estão abertas. Os interessados podem acessar clicando aqui.
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