A Câmara Municipal de Teresina deve instalar nos próximos dias uma Comissão de Ética para apurar a situação da vereadora Tatiana Medeiros e decidir se cassa ou não seu mandato na Casa. Tatiana foi presa na última quinta-feira (03) pela Polícia Federal suspeita de envolvimento com facção criminosa e de ter supostamente usado dinheiro de origem ilícita para financiar sua campanha ao Legislativo Municipal em 2024.
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O requerimento foi protocolado ainda na sexta-feira (04) pelo vereador Pedro Alcântara (Progressistas). No documento, o parlamentar requer que o presidente da Câmara e o Plenário aprovem a criação da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, tendo em vista a prisão de Tatiana Medeiros.

Pedro Alcântara justifica o pedido afirmando que a prisão da vereadora se deu por ordem judicial no âmbito de um inquérito produzido pela Polícia Federal. Trata-se da Operação Escudo Eleitoral, que, nesta segunda fase, apontou a suposta relação de Tatiana com uma organização criminosa que atua na capital.
Além do inquérito criminal, Tatiana também responde a inquérito judicial perante o Tribunal Regional Eleitoral na investigação que apura apoio financeira em sua campanha por organizações criminosas. No momento, a vereadora, que está afastada de suas funções, se encontra recolhida à Sala de Estado Maior, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. A Sala de Estado Maior é um direito garantido ao profissional advogado nas prerrogativas da Advocacia. Tatiana é advogada por formação e exercia o ofício.
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar terá o objetivo de acompanhar os passos da investigação para que a Câmara decida sobre as devidas medidas cabíveis que serão tomadas a respeito de Tatiana.
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