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Piauí define novas diretrizes para quatro unidades de conservação ambiental; veja os locais

Com a aprovação, as áreas passam a contar com diretrizes formais de gestão, planejamento territorial e organização administrativa.

08/12/2025 às 09h54

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh) publicou no Diário Oficial do Estado as portarias que aprovam os planos de manejo de quatro importantes unidades de conservação estaduais. Foram contempladas a APA das Nascentes do Rio Uruçuí-Preto, a APA dos Altos Cursos dos Rios Gurguéia e Uruçuí-Vermelho, o Parque Estadual do Zoobotânico e a Estação Ecológica Chapada da Serra Branca. A medida consolida novas diretrizes no Sistema Estadual de Unidades de Conservação (SEUC-PI).

Piauí define novas diretrizes para quatro unidades de conservação ambiental; veja os locais - (Divulgação) Divulgação
Piauí define novas diretrizes para quatro unidades de conservação ambiental; veja os locais

Com a aprovação, as áreas passam a contar com diretrizes formais de gestão, planejamento territorial e organização administrativa. Os planos oferecem segurança jurídica e padronização às ações do Estado, além de estabelecer prioridades para investimentos, fiscalização, monitoramento ambiental e parcerias estratégicas.

De acordo com José Neto, gerente de Unidades de Conservação da Semarh, os documentos dão clareza às decisões e fortalecem a proteção ambiental.

“Os Planos de Manejo consolidam informações essenciais sobre cada território e definem caminhos claros para a proteção dos recursos naturais. São instrumentos fundamentais para garantir uma gestão qualificada e alinhada às necessidades das comunidades e do meio ambiente”, disse.

Ele ressaltou ainda que o processo foi construído com participação social.

“As oficinas com moradores, pesquisadores e instituições foram decisivas para incorporar saberes locais e fortalecer a corresponsabilidade na gestão”, relatou.

Os Planos referentes às APAs e à Estação Ecológica reforçam a proteção de nascentes, rios prioritários, paisagens sensíveis, sítios arqueológicos e ecossistemas considerados de alta relevância ambiental. Eles também apresentam diagnósticos sobre desafios comuns, como erosão, pressão agropecuária, perda de vegetação nativa e a necessidade de fortalecimento de práticas sustentáveis, elementos que servirão de base para ações estratégicas do Estado nos próximos anos.

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Feliphe Araújo, afirmou que a publicação conjunta dos quatro documentos representa um marco para a política ambiental do Piauí.

“Trata-se de uma entrega estruturante, que reforça o compromisso do Governo do Estado com a proteção da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais. Esses instrumentos orientam decisões de gestão e fortalecem o trabalho das equipes em campo”, destacou.

Com as novas diretrizes, o Estado amplia sua capacidade de gestão ambiental e reafirma o papel das Unidades de Conservação como territórios fundamentais para a preservação da natureza, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população.


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Com informações do Governo do Estado.