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Os quatro elementos: Guardiões do ar

Terra, Água, Fogo e Ar, profissões em harmonia com a natureza

21/09/2024 às 09h34

21/09/2024 às 09h34

Profissões quatro elementos da natureza - (O DIA) O DIA
Profissões quatro elementos da natureza

A natureza é composta por quatro elementos: terra, água, fogo e ar. Cada um, com sua essência, inspira profissões dedicadas à sua preservação e cuidado. Agricultores cultivam a terra, nutrindo o ciclo da vida; pescadores navegam pelas águas, colhendo histórias e sustento; bombeiros enfrentam o fogo, protegendo vidas e lares; enquanto pilotos de aeronaves desbravam os céus. Guardiões que convivem em harmonia com esses elementos, mostrando que cada um desempenha um papel essencial no sustento e na defesa social.

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Voar e servir. Dois verbos importantes na vida do coronel Clayton Frota Gomes, do Batalhão de Operações Aéreas (BOPAer) da Polícia Militar do Piauí (PM-PI). Piloto há mais de três décadas, ele já participou de inúmeras missões, já salvou vidas, fez perseguições e combateu incêndios, tudo isso comandando um helicóptero. É lá de cima, com uma visão privilegiada, que ele e seus tripulantes atendem às ocorrências. Um trabalho que exige parceria e confiança. Atualmente, o Cel. Gomes é gerente de Operações Aéreas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

Coronel Clayton Frota Gomes, gerente de Operações Aéreas da SSP-PI - (Assis Fernandes/ODIA) Assis Fernandes/ODIA
Coronel Clayton Frota Gomes, gerente de Operações Aéreas da SSP-PI

Sua história iniciou na PM-PI em 1991, mas sua trajetória na aviação vem bem antes de ingressar na polícia, quando atuava como piloto de avião em Manaus - AM. Após entrar na segurança pública, foi lotado em algumas cidades até ser transferido para Teresina. Seu sonho em continuar trabalhando com aeronaves deu uma pausa, afinal, à época, não existia e nem se cogitava instalar policiamento aéreo no estado. O que não o impediu de continuar se especializando na área.

Em meados dos anos 2000, Cel. Gomes fez um curso de piloto de helicóptero e comandante de operações aéreas, em Minas Gerais, tudo por conta própria. Ele retornou ao Piauí, mas ainda sem expectativas de colocar todo seu aprendizado em prática. Dois anos depois, em 2002, a sorte deu uma virada.

“O governador da época resolveu colocar um helicóptero, e eu era o único que tinha curso e habilidades para pilotar essa aeronave, então fui chamado para implantar o grupamento aéreo. Posteriormente, fui para a reserva da PM e a unidade ficou parada.

Dos 32 anos de carreira militar, quase duas décadas foram dedicadas ao grupamento aéreo - (Assis Fernandes/ODIA) Assis Fernandes/ODIA
Dos 32 anos de carreira militar, quase duas décadas foram dedicadas ao grupamento aéreo

Em 2022, quando o coronel Scheiwann Lopes assumiu como comandante da Polícia Militar do Piauí, sugeri que ele alugasse essa aeronave, que é multimissão, serve para combater incêndio, resgatar pessoas e outras atividades. Assumi a função de gerente de operações aéreas, mas, além de mim, como piloto, há outro comandante”, explica.

Apesar da simplicidade, Cel. Gomes não é nada modesto ao descrever o significado da aviação para sua vida e do que ela representa para a segurança pública. Dos 32 anos de carreira militar, quase duas décadas foram dedicadas ao grupamento aéreo. E, mesmo após tantos anos, ele continua sendo um dos maiores entusiastas para enraizar, dentro da corporação, o uso de aeronaves para proteção da sociedade.

Trabalhar com aquilo que se ama é transformador, e faltam palavras para Gomes mensurar esse sentimento de satisfação, pessoal e profissional. Não somente por fazer parte do grupamento aéreo desde a fundação, mas pelo legado que deixa aos novos pilotos e tripulantes que estão sendo integrados à corporação. Com brilho nos olhos, o coronel descreve a sensação de estar no ar e poder enxergar o mundo do alto, como um guardião daqueles que mais necessitam.

“É gratificante quando você trabalha com aquilo de que gosta. O que eu mais gosto do ‘voar’ é a liberdade, e a visão, que é muito bonita. Sempre fui e sou tudo aquilo que sempre quis ser. Eu posso estar com o maior problema do mundo, mas quando eu chego aqui, deixo-os para trás. É uma satisfação pessoal muito grande [ver o crescimento do grupamento aéreo], porque eu defendi isso desde o começo. Fui para a reserva frustrado, porque não deixei a unidade no patamar em que ela deveria estar e, agora, tive a oportunidade de voltar e estamos buscando melhorias estruturais e operacionais”, conclui o coronel Gomes, piloto e gerente de Operações.

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