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Ligue 180 completa 20 anos e registra mais de 8 mil ligações no Piauí em 2025

O número reforça a crescente procura por orientação e denúncia, além da ampliação da confiança das vítimas na rede de proteção

02/12/2025 às 12h25

Neste ano, o Ligue 180, central de atendimento à mulher que auxilia vítimas de violência e misoginia, completa 20 anos. E apenas em 2025, foram mais de oito mil ligações atentidas no Piauí. O número reforça a crescente procura por orientação e denúncia, além da ampliação da confiança das vítimas na rede de proteção.

Ligue 180 completa 20 anos e registra mais de 8 mil ligações no Piauí em 2025 - (Freepik) Freepik
Ligue 180 completa 20 anos e registra mais de 8 mil ligações no Piauí em 2025

A secretária de Estado das Mulheres, Zenaide Lustosa, afirma que o volume de atendimentos reflete um trabalho articulado entre Estado, municípios e União. Para ela, o serviço se tornou fundamental como porta de entrada para a rede de proteção. “São 20 anos do 180. Só aqui no Piauí, neste ano de 2025, foram mais de oito mil acessos ao 180, porque nós somos o ponto focal do serviço, juntamente com a Secretaria de Segurança”, destacou.

Além do atendimento telefônico, Zenaide lembra que o canal funciona 24 horas e também está disponível via WhatsApp, o que facilita o acesso em situações urgentes. Ela reforça que outros mecanismos, como o "Ei, Mermã e o Não Se Cale", complementam o trabalho e ampliam as possibilidades de acolhimento às vítimas.

A Casa da Mulher Brasileira de Teresina, que integra a rede de proteção nacional, também tem se destacado. Zenaide enfatiza que a procura crescente é um indicativo de confiança: “A gente consegue não só acolher a mulher, mas oferecer um serviço mais humanizado. E tem crescido a procura, o que quer dizer que as mulheres estão confiando mais no Estado.”

A secretária municipal de Mulheres de Teresina, Rosa Neide Lopes, reforça o impacto da Casa da Mulher Brasileira na capital. Em quase dois anos de funcionamento, o local já realizou quase 11 mil atendimentos. “Atendemos cinco mil mulheres nesses dois anos, totalizando quase 11 mil atendimentos, porque elas passam por todas as áreas da casa”, explicou.

Ela destaca que a unidade reúne, em um único espaço, equipe psicossocial, delegacia especializada, órgãos de Justiça e um setor voltado à autonomia financeira, considerado essencial para romper o ciclo de violência. Cursos, oficinas e encaminhamentos ao mercado de trabalho têm auxiliado mulheres a conquistar independência e renda.

Rosa Neide lembra que a instalação da central de flagrantes dentro da Casa aumentou significativamente a demanda, chegando a até 50 atendimentos por dia. Para ela, além da ampliação da estrutura, o crescimento está relacionado ao avanço das ações preventivas no município, que têm aproximado as mulheres dos serviços de apoio e denúncia.


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