O deputado Henrique Pires (MDB) afirmou, em entrevista ao Sistema O Dia, que a fusão cruzada entre MDB e PSD acaba favorecendo o PSD no recebimento de recursos do fundo eleitoral, já que o cálculo considera apenas os votos para deputado federal. Segundo ele, o MDB ficará pelo segundo ano consecutivo com menos recursos em razão do acordo entre as siglas.

Assis Fernandes/O DIA

Deputado Henrique Pires acredita que a fusão cruzada prejudica o MDB no recebimento do fundo eleitoral.

“O que vale para o fundo eleitoral é a questão dos votos para federal, e o MDB vai para a segunda eleição consecutiva sem nenhum voto para federal, fica 'capenga' isso. Para o PSD é bom, que fica tudo lá", declarou o parlamentar.

Henrique Pires também comentou sobre os rumores de crise entre MDB e PT, após especulações de convites a emedebistas, como Ziza Carvalho e Vanessa Tapety, para migrarem ao partido petista. Segundo ele, o governador Rafael Fonteles e o presidente Lula, ambos do PT, possuem maior poder político e administrativo, o que facilita a montagem de chapas competitivas.

“Com isso você consegue montar uma chapa muito melhor. Quando surgiu um zum-zum que um colega nosso poderia ter ido, isso foi sacramentado, o governador entrou no circuito e vamos apresentar uma chapa bacana para o Piauí em 2026”, disse.

O deputado ainda revelou que o MDB tem articulações avançadas com a deputada Gracinha Mão Santa e com Marden Menezes, além de um convite ao suplente Dogim Felix (PP). Henrique afirmou que o MDB seria o melhor caminho também para o prefeito de Campo Maior, Joãozinho Félix, pai do suplente.