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Golpistas colhiam dados faciais de pessoas em situação de rua para aplicar golpes no Piauí

Grupo deu prejuízo de quase R$ 12 milhões com empréstimos bancários fraudulentos. 20 pessoas foram presas em Parnaíba, Luís Correia e Imperatriz, no Maranhão.

04/04/2025 às 14h19

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A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (04) uma operação no litoral piauiense para desarticular uma quadrilha especializada em fraudar empréstimos bancários no Piauí e no Maranhã. O grupo criava “personagens” a partir de pessoas reais, utilizando dados de gente que tinha crédito no sistema financeiro, mas a imagem de pessoas em situação de rua para forjar os documentos. Pelo menos 20 pessoas foram presas.

Golpistas colhiam dados faciais de pessoas em situação de rua para aplicar golpes no Piauí - (Divulgação/Polícia Civil) Divulgação/Polícia Civil
Golpistas colhiam dados faciais de pessoas em situação de rua para aplicar golpes no Piauí

Ao todo, a Operação Personagem deu cumprimento a 21 mandados de prisão e a 30 mandados de busca e apreensão. As investigações são fruto de um inquérito que apontou um prejuízo de quase R$ 12 milhões a bancos e instituições financeiras em todo o Brasil. Os estelionatários comandavam as ações diretamente do Piauí e do Maranhão.

O delegado Anhcieta Nery, diretor de Inteligência da Polícia Civil, deu detalhes de como os criminosos agiam. “Estes estelionatários se juntavam para montar personagens usando dados de pessoas que existem, conectando-os com imagens de pessoas também reais para fazer empréstimos consignados, criar contas bancárias digitais, retirar benefícios de forma fraudulenta. Temos presos em duas cidades do Piauí e uma do Maranhão além de termos apreendidos veículos e sequestrado os patrimônios do grupo”, diz.

Delegado Anchieta Nery, diretor de Inteligência da Polícia Civil - (Reprodução) Reprodução
Delegado Anchieta Nery, diretor de Inteligência da Polícia Civil

Responsável pelo inquérito, o delegado Abimael Silva acrescentou que as pessoas que os criminosos geralmente recrutavam para fornecer seus dados biométricos e reconhecimento facial viviam em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social. “Essas pessoas forneciam a imagem para reconhecimento facial e autenticação para abertura de contas digitais e autorização de empréstimos digitais. Essas pessoas recebiam depois uma comissão pelos seus dados faciais e biométricos”, relata.

Os presos foram levados para a sede da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio em Parnaíba (Depatri), onde foram autuados e em seguida encaminhados ao sistema prisional.


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