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Criminosos usavam “idosos de aluguel” no Piauí para fraudar benefícios do INSS; entenda

Idosos cediam dados de biometria facial e digital para criminosos falsificarem documentos e solicitar benefícios junto ao Governo Federal.

06/02/2025 às 08h50

Um grupo criminoso que atua em diversos estados brasileiros é alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada hoje (06) para investigar fraudes em benefícios do INSS. Batizada de Operação Melhor Idade II, a ação identificou uma organização estruturada em diferentes níveis que falsificava documentos públicos para abrir contas bancárias e obter benefícios de forma indevida utilizando dados de “idosos de aluguel”.

Criminosos usavam “idosos de aluguel” no Piauí para fraudar benefícios do INSS - (Divulgação/Polícia Federal) Divulgação/Polícia Federal
Criminosos usavam “idosos de aluguel” no Piauí para fraudar benefícios do INSS

Estes “idosos de aluguel” emprestavam suas características biométricas, como impressões digitais e fotos, para dar aparência de legitimidade a estas identidades falsas. Alguns idosos chegaram a aparecer em mais de 30 identidades. A fraude acontecia nos Estados do Piauí, São Paulo, Goiás e Distrito Federal.

Em nota, a Polícia Federal informou que até o momento, foram identificados 21 “idosos de aluguel”, que tiraram cerca de 285 CPFs e Títulos de Eleitor com as identidades falsas. “Com estes documentos falsos, contendo dados biográficos falsos, mas ostentando biometria facial e digital dos ‘idosos de aluguel’ o grupo criminoso conseguiu abrir contas bancárias, ingressar no Cadastro Único do Governo Federal, e obter aproximadamente 329 Benefícios de Prestação Continuada ao Idoso, que paga um salário mínimo por mês”.

Criminosos usavam “idosos de aluguel” no Piauí para fraudar benefícios do INSS - (Divulgação/Polícia Federal) Divulgação/Polícia Federal
Criminosos usavam “idosos de aluguel” no Piauí para fraudar benefícios do INSS

Ainda segundo a PF, usando a margem consignável do benefício, os fraudadores solicitaram diversos empréstimos consignados. A polícia estima que o esquema causou prejuízo de R$ 23 milhões aos cofres públicos, mas com a operação, foi evitado um prejuízo ainda maior, na cada dos R$ 35 milhões, considerando os valores que seriam pagos caso o esquema não fosse interrompido.


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