O adolescente de 16 anos baleado por sua ex-namorada dentro de uma escola particular em Teresina passou por uma cirurgia na região do maxilar. O jovem, identificado como J.L.C., permanece em recuperação, mas ainda com o projétil alojado na nuca. O disparo ocorreu no dia 4 de dezembro, quando a jovem, L.M.G.L, de 17 anos, não aceitou o fim do relacionamento e efetivou o disparo com uma arma de fogo no refeitório da escola.

Assis Fernandes/O Dia

Adolescente baleado por ex dentro de escola passa por cirurgia; bala permanece alojada na nuca

A mãe do adolescente, Cleytiana Campelo, comunicou que a cirurgia foi concluída com sucesso e agradeceu pelo apoio recebido. O jovem terá que passar por sessões de reabilitação para recuperar sua capacidade de mastigar e falar. “O médico disse que a cirurgia foi um sucesso, e agora é aguardar a recuperação para começar a reabilitação da mastigação e fala”, afirmou.

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Adolescente baleado por ex dentro de escola passa por cirurgia; bala permanece alojada na nuca

O crime ocorreu no dia 4 de dezembro, quando o jovem João Lucas Campelo, de 16 anos, foi baleado na boca pela ex-namorada, L.M.G.L, de 17 anos. O caso aconteceu dentro do colégio CPI, no Centro da capital. O estudante, que foi imediatamente socorrido, ficou internado em estado grave com a bala alojada na coluna cervical. Segundo a equipe médica que o acompanha, ele corre risco de tetraplegia.

Conforme as investigações, a adolescente que atirou fez ameaças à vítima anteriormente ao crime. Ela e o rapaz namoravam e ele tinha a intenção de terminar o relacionamento. No dia anterior ao crime, os dois teriam tido uma discussão na qual a jovem teria agredido o namorado. A arma utilizada no crime é uma pistola 9 milímetros de uso restrito e pertence ao pai da adolescente, que é policial militar no Piauí. Após o crime e conclusão do inquérito, L.M.G.L. foi indiciada por ato infracional análogo à tentativa de homicídio, já que é menor de idade.

“A arma dele era particular. O procedimento foi aberto para investigar se há algum vestígio ou algum ponto que seja de incumbência da PM. É um procedimento padrão, não é uma investigação, até porque é uma situação da vida particular dele, de âmbito comum”, explicou a assessoria da Polícia Militar.