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Saiba quem são as influenciadoras investigadas pela Polícia na Operação "Laverna"

Três investigadas teriam movimentado um montante de R$ 10 milhões; suspeitas são apontadas como responsáveis por promover plataformas de apostas ilegais, conhecidas como o “Jogo do Tigrinho”.

11/09/2025 às 08h36

Na manhã da última quinta-feira (04), a Polícia Civil deflagrou a Operação "Laverna", em Parnaíba, no litoral do Piauí. A ação tem como alvo três influenciadoras digitais acusadas de promover jogos de azar online, conhecido como "Jogo do Tigrinho" — plataformas de apostas que prometem lucro rápido, mas operam de forma ilegal no Brasil.

Influenciadora alvos da Operação Laverna - (Reprodução / Redes Sociais) Reprodução / Redes Sociais
Influenciadora alvos da Operação Laverna

As investigadas são:

  • Thaisa Costa Machado: maquiadora e empresária, com cerca de 594 mil seguidores no Instagram. Ela é conhecida por seus cursos de beleza, mentorias online e como CEO da marca Indebeauty. Bastante ativa nas redes sociais, já participou de diversas campanhas publicitárias e ostenta uma vida de luxo em suas postagens.
Influenciadora Thaisa Costa - (Reprodução / Redes Sociais) Reprodução / Redes Sociais
Influenciadora Thaisa Costa
  • Tereza Iva Gomes Freitas: mais conhecida como "Tereza Fazendinha", tem aproximadamente 128 mil seguidores. Ela compartilha conteúdos bem-humorados e mostra sua rotina no ambiente rural, sempre mantendo um contato próximo com seus seguidores.
Influenciadora Tereza Fazendinha - (Reprodução / Redes Sociais) Reprodução / Redes Sociais
Influenciadora Tereza Fazendinha
  • Emília Magalhães Brito: chamada de "Emília Caju", é empresária e criadora de uma marca de cosméticos. Com quase 94 mil seguidores, ela se destaca por conteúdos sobre maternidade, empreendedorismo e beleza. Assim como as demais, também realizava parcerias com marcas nas redes sociais.
Influenciadora Emília Caju - (Reprodução / Redes Sociais) Reprodução / Redes Sociais
Influenciadora Emília Caju

De acordo com a investigação, as três utilizavam suas plataformas para divulgar sites de apostas ilegais, o que teria gerado uma movimentação financeira em torno de R$ 10 milhões. A Polícia apura possíveis crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, organização criminosa, divulgação de loteria não autorizada e indução do consumidor a erro.

Por que "Operação Laverna"?

O nome da operação remete à deusa romana Laverna, associada a atividades ilícitas, como furtos e enganos, simbolizando o caráter oculto e enganoso das ações sob investigação. Segundo o delegado Matheus Zanatta, o padrão de vida elevado das investigadas, que não condizia com a renda declarada, despertou a atenção das autoridades e motivou o início da operação.


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