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PF investiga fraude na transferência de 120 títulos de eleitor em Elesbão Veloso

Principal investigado é candidato a vereador e teria cooptado eleitores para realizar a falsificação dos documentos

28/08/2024 às 08h45

28/08/2024 às 08h51

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (28), a Operação Águas Rasas, com o objetivo de combater crimes de transferência de domicílio eleitoral com indicativos de fraude documental. A suspeita é de que cerca de 120 eleitores transferiram o domicílio de votação para o município de Elesbão Veloso, a 165 km de Teresina, utilizando documentos fraudulentos.

PF investiga fraude na transferência de mais de 120 títulos de eleitor em Elesbão Veloso - (Divulgação/PF) Divulgação/PF
PF investiga fraude na transferência de mais de 120 títulos de eleitor em Elesbão Veloso

Ao todo, foram cumpridos três mandados judiciais de busca e apreensão no município, expedidos pela 48ª Zona Eleitoral. De acordo com a PF, a investigação, iniciada este mês, apura um esquema de transferência fraudulenta de domicílio eleitoral para a cidade de Elesbão Veloso por meio da apresentação de comprovantes de residência ideologicamente falsos.

Os policiais federais identificaram que o principal alvo dos mandados, na condição de funcionário de órgão de prestação de serviços públicos e candidato a vereador, recrutou eleitores de outras cidades para formalizarem requerimentos de alteração de seus domicílios eleitorais (RAE) e era o responsável pela inserção de dados falsos em sistema, produzindo certidões materialmente verdadeiras, porém, com dados de endereços fictícios.

PF investiga fraude na transferência de mais de 120 títulos de eleitor em Elesbão Veloso - (Divulgação/PF) Divulgação/PF
PF investiga fraude na transferência de mais de 120 títulos de eleitor em Elesbão Veloso

Foram identificados, inicialmente, 41 eleitores que formalizaram pedidos de transferência mediante fraude, culminando no indeferimento dos mesmos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. Além destes, outros 85 requerimentos também estão sendo investigados.

Segundo a PF, os envolvidos poderão ser responsabilizados pelo cometimento dos crimes de alistamento fraudulento, falsidade ideológica para fins eleitorais, inserção de dados falsos em sistema de informação e associação criminosa. As penas somadas são de até 25 anos de reclusão.


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