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Envenenamento em Parnaíba: morre menina de 4 anos que estava internada no HUT

Maria Gabriela estava internada desde o dia 3 de janeiro; ela é a 5ª vítima fatal do envenenamento de uma família durante o almoço de ano novo.

22/01/2025 às 08h52

22/01/2025 às 09h08

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Morreu na noite desta terça-feira (21), a menina Maria Gabriele, de 4 anos. Ela estava internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) desde o dia 3 de janeiro depois que ela e a família inteira foram vítimas de um envenenamento no almoço de ano novo em Parnaíba, litoral do Piauí. A informação foi confirmada pela assessoria do HUT. Ainda ontem, a menina apresentou um agravamento no quadro de saúde, o culminou no óbito da vítima durante a noite.

Maria Gabriele, vítima do envenenamento em Parnaíba. - (Reprodução) Reprodução
Maria Gabriele, vítima do envenenamento em Parnaíba.

De acordo com a direção do HUT, "todos os esforços foram realizados para o pronto restabelecimento da menor". Por meio de nota, o hospital lamentou o ocorrido e se solidarizou com familiares e amigos. Com a morte de Maria Gabriele, sobe para cinco o número de óbitos causados pelo envenenamento em Parnaíba. Além dela, Igno Davi SilvaLauane FonteneleJoão Miguel e Ulisses Gabriel, também morreram por envenenamento. Davi e Lauane faleceram em janeiro deste ano.

Além deles, também foram vítimas fatais do envenenamento no almoço de ano novo a mãe, Francisca Maria, e o tio, Manoel Leandro. Os outros dois irmão de Maria Gabriela, João Miguel e Ulisses, morreram em agosto e novembro do ano passado, respectivamente, também por envenenamento. Foram internados, mas sobreviveram ao envenenamento e receberam alta: Lívia Maria Leandra, Maria Jocilene, Jhonatas Albert Pereira e Francisco de Assis Pereira. Todos são parentes.

Confira a nota do HUT:

Comunicado

A direção do HUT informa que a menor M.G.S, de 4 anos, veio à óbito na noite de ontem. A direção informa que todos os esforços foram realizados para o pronto restabelecimento da menor, lamenta o ocorrido e se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor. A criança estava internada na UTI pediátrica do HUT, desde o dia três de janeiro, e o caso agravou nas últimas 24 horas.

Maria Gabriele ewstava internada no HUT desde o dia 3 de janeiro. - (Arquivo O Dia) Arquivo O Dia
Maria Gabriele ewstava internada no HUT desde o dia 3 de janeiro.

Após reviravolta no caso, padrasto é o principal suspeito do crime

Francisco de Assis foi preso como principal suspeito de envenenar a família. Segundo a polícia, ele teria posto terbufós (pesticida) no arroz que seus familiares comeram no almoço do dia 01 de janeiro. O veneno é o mesmo encontrado no corpo de João Miguel e Ulisses, que foram envenenados em agosto do ano passado após terem comido cajus dados por uma vizinha.

Francisco de Assis Pereira foi preso por suspeita de envenenar sua família em Parnaíba - (Reprodução/TV Clube) Reprodução/TV Clube
Francisco de Assis Pereira foi preso por suspeita de envenenar sua família em Parnaíba

Francisco de Assis nega as acusações. Com ele, a polícia encontrou um baú onde ele costumava guardar seus pertences e até alimentos para consumo pessoal. No mesmo baú haviam revistas com conteúdo nazista que foram apreendidas. Francisco está preso temporariamente e a polícia tem 30 dias para concluir o inquérito.

Lucélia Maria da Conceição Silva, 54 anos, foi solta no último dia 13, após ficar cinco meses presa por ser acusada de envenenar duas crianças em Parnaíba. Ela estava presa desde agosto de 2024. A polícia efetuou sua prisão após identificar que os cajus entregues às crianças eram dela. Porém, cinco meses depois, o IML confirmou que os cajus analisados estavam livres de substâncias tóxicas, levando à reabertura do caso.

Ao ser libertada, Lucélia informou que sempre se disse inocente, mas que só quem acreditava nela era seu advogado e sua família. “Sou inocente, sempre fui inocente, só quem sempre acreditou em mim foi meu advogado e minha família [...] foi difícil mas eu agradeço muito a deus, agora é só descansar em paz, eu sempre falei a verdade mas não acreditaram, vou pra casa da minha família, estou aliviada”, declarou Lucélia.


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