O jornalista Kenard Kruel, de 63 anos, faleceu na tarde desta quinta-feira (11) no Hospital São Marcos, em Teresina. Ele estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há 15 dias em estado grave devido complicações de saúde.
Jornalista, poeta e escritor, Kenard Kruel lutava contra um câncer na garganta há 5 anos. Nos últimos meses ele sofreu complicações no quadro de saúde e foi internado. Ele passou a respirar por aparelhos até que na semana passada a equipe médica classificou a situação como irreversível.
“É com profunda tristeza que informamos que o poeta, escritor, jornalista e influencer Kenard Kruel acaba de falecer”, publicou o irmão, Gervásio Santos nesta tarde. Ao Portal O Dia, ele destacou a luta do jornalista contra a doença. “Lutou muito pela saúde. Já estava há 15 dias internado e estava há cinco anos diagnosticado com o câncer”, disse.
Kenard Kruel era natural de São Luís-MA. Passou a residir na cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí, durante a adolescência. Em Teresina, chegou na década de 1980. Ele assumiu a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Piauí por quatro mandatos e foi secretário-geral da Federação Nacional dos Jornalistas. Ele era irmão do ex-secretário de Educação de Teresina, Kléber Montezuma.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Piauí, Luiz Carlos de Oliveira, destacou a importância de Kernard na luta por conquistas da categoria. Ele enalteceu ainda a produção cultural de Kruel com livros biográficos, como Torquato Neto – A carne seca é servida.
“O jornalista e escritor Kernard Kruel representa a história de uma geração de jornalistas dos anos 80, de muitos embates políticos que o Piauí e o país viveu durante o período do regime militar, e de participação efetiva na luta sindical do jornalismo como presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí cuja gestão foi definido o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho, definindo um piso salarial da categoria. Ele deixa um legado de luta, de incentivo às gerações do jornalismo e de militância e de produção cultural”, disse