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Juiz devolve denúncia sobre rachadinha a Carlos Bolsonaro

Justiça questiona inconsistências em denúncia de rachadinha no gabinete de vereador Carlos Bolsonaro

13/09/2024 às 11h12

A Justiça do Rio de Janeiro devolveu ao Ministério Público do Estado (MP-RJ) a denúncia relacionada ao esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (PL), solicitando esclarecimentos sobre inconsistências no processo. O caso envolve sete funcionários e ex-funcionários da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, que teriam participado do esquema entre 2005 e 2021.

Juiz devolve denúncia sobre rachadinha a Carlos Bolsonaro - (Renan Olaz/CMRJ) Renan Olaz/CMRJ
Juiz devolve denúncia sobre rachadinha a Carlos Bolsonaro

O esquema de rachadinha teria resultado em um desvio de pelo menos R$ 1,7 milhão, com Fernandes utilizando uma conta bancária específica para gerenciar os valores. No entanto, o juiz da 1ª Vara Criminal solicitou mais esclarecimentos ao MPRJ, apontando inconsistências na investigação. O magistrado determinou que o MP forneça explicações sobre o arquivamento das investigações contra o vereador Carlos Bolsonaro e sobre a tipificação do crime de organização criminosa.

Carlos, foi o principal responsável pelo esquema. O MPRJ acusa Fernandes e outros seis envolvidos de desviar parte dos salários de assessores para o líder do esquema. A decisão do juiz de devolver a denúncia ao MPRJ exige esclarecimentos adicionais sobre a investigação e sobre as inconsistências no processo.

Os denunciados são Juciara da Conceição Raimundo da Cunha, Alexander Florindo Baptista Junior, Thiago Medeiros da Silva, José Francisco dos Santos, Andrea Cristina da Cruz Martins e Regina Célia Sobral Fernandes. Todos foram nomeados para cargos no gabinete de Carlos Bolsonaro durante o período investigado.

O MPRJ informou que a denúncia contra Carlos Bolsonaro foi arquivada por falta de provas que indicassem envolvimento direto do vereador no esquema. Segundo a Promotoria de Justiça, embora haja indícios de que assessores não cumpriam corretamente suas funções, não foram encontrados elementos suficientes para configurar crime. A decisão de arquivar a investigação contra Carlos Bolsonaro baseou-se na ausência de movimentações financeiras irregulares associadas ao parlamentar.

Com informações da Agência Brasil


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Com edição de Nathalia Amaral