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Planos de saúde devem ofertar implante contraceptivo a partir desta segunda-feira (1°)

O método contraceptivo Implanon, implante subdérmico, passa a ser incluso na cobertura de planos de saúde de forma obrigatória.

01/09/2025 às 12h52

O implante subdérmico contraceptivo Implanon passa, a partir desta segunda-feira (1°), a ser ofertado obrigatoriamente por planos de saúde para pessoas de 18 a 49 anos. O método de prevenção à gravidez libera o hormônio etonogestrel no organismo e também deve ser implantado no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com decisão da diretoria colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), publicada em agosto, a medida vale para mulheres com idade entre 18 e 49 anos como forma de prevenção à gravidez não desejada.

Planos de saúde devem ofertar implante contraceptivo a partir desta segunda-feira (1°). - (Reprodução) Reprodução
Planos de saúde devem ofertar implante contraceptivo a partir desta segunda-feira (1°).

SUS

Em julho, o Ministério da Saúde informou que vai disponibilizar o Implanon via Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a pasta, o método é considerado vantajoso em relação aos já existentes por sua longa duração, já que age no organismo por até três anos, e pela alta eficácia.

Até 2026, o governo federal estima distribuir 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. O investimento será de aproximadamente R$ 245 milhões. Atualmente, o produto custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.

Além de prevenir a gravidez não planejada, o acesso a contraceptivos, de acordo com o ministério, também contribui para a redução da mortalidade materna, em alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A pasta tem o compromisso de reduzir em 25% a mortalidade materna geral e em 50% a mortalidade materna entre mulheres negras até 2027.

Como funciona o Implanon

O implante subdérmico atua no organismo por até três anos, sem necessidade de intervenções durante esse período. Após o prazo, ele deve ser retirado e, se houver interesse, um novo dispositivo pode ser inserido imediatamente.

A fertilidade, segundo o Ministério da Saúde, retorna rapidamente após a remoção do implante.

Entre os contraceptivos atualmente oferecidos no SUS, apenas o DIU de cobre é classificado como Larc (sigla em inglês para contraceptivos reversíveis de longa duração), considerados mais eficazes no planejamento reprodutivo por não dependerem do uso contínuo ou correto por parte da usuária, como acontece com anticoncepcionais orais ou injetáveis.

Com informações da Agência Brasil.


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