Representantes do Partido dos Trabalhadores do Piauí comemoraram a decisão do Supremo Tribunal Federal que manteve os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff. Na última sexta a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter os direitos políticos da ex-presidente. Por maioria de votos, a Corte rejeitou uma ação do extinto PSL para anular parte da decisão do Congresso Nacional que votou pelo impeachment de Dilma, em 2016.
O STF rejeitou também quatro Mandados de Segurança contra a decisão do Senado Federal, também em 2016, no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, de aplicar apenas a sanção de perda do cargo, sem que ela perdesse os direitos políticos.
Na ação, o partido questionou a validade da realização de duas votações no plenário do Senado para decidir sobre a perda do cargo e a inabilitação para exercício da função pública de Dilma. Na votação, que foi presidida pelo ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, Dilma sofreu impeachment, mas teve os direitos políticos mantidos pela maioria dos senadores.
Para o vereador Edilberto Borges, o Dudu, os crimes atribuídos a Dilma não seriam passíveis de punição. “O congresso fez um golpe no país naquele momento. As ditas pedaladas foram rotineiras em todos os governos e todos os executivos. A presidente Dilma adiantou um dinheiro do bolsa família e depois esse mesmo dinheiro foi devolvido naturalmente com o recolhimento dos impostos. Por último o Tribunal de Contas da União inocentou a presidente Dilma e o congresso teve que engolir e agora o próprio Supremo Tribunal Federal”, disse.
Para o parlamentar o impeachment da ex-presidente foi um “atentado a democracia”.