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Desemprego cai ao menor nível em 13 anos e renda do trabalhador bate recorde

Nova pesquisa do IBGE mostra melhora consistente no mercado de trabalho, com mais carteira assinada, renda maior e menos gente procurando emprego no país.

28/11/2025 às 10h33

28/11/2025 às 10h33

O Brasil fechou o trimestre dos meses de agosto, setembro e outubro com uma boa notícia para quem acompanha e vive a realidade do mercado de trabalho. A taxa de desemprego caiu para 5,4%, sendo este o menor nível desde que o (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou a medir o índice em 2012. Na prática, isso significa que menos brasileiros estão procurando emprego sem conseguir uma vaga.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta sexta-feira (28). E não foi apenas o desemprego que surpreendeu, já que o período também registrou recordes no número de trabalhadores com carteira assinada e no rendimento médio, o que aponta para uma recuperação mais sólida da economia do país.

Desemprego cai ao menor nível em 13 anos e renda do trabalhador bate recorde - (Agência Brasil) Agência Brasil
Desemprego cai ao menor nível em 13 anos e renda do trabalhador bate recorde

Segundo o IBGE, o desemprego recuou em relação ao trimestre terminado em setembro, quando estava em 5,6%. Também ficou bem abaixo da taxa de 6,2% registrada no mesmo período do ano passado. É um número considerável, especialmente quando comparado com o pico da série histórica de 14,9%, durante a pandemia de covid-19, quando o país enfrentou a maior crise de emprego das últimas décadas.

Além da queda no número de pessoas procurando trabalho, o levantamento mostra que mais brasileiros estão empregados com carteira assinada. O total chegou a 39,182 milhões, o maior valor registrado desde o início da pesquisa. Ter carteira assinada significa não apenas estabilidade, mas também direitos como férias, 13º, FGTS e proteção social, pontos que pesam diretamente no dia a dia das famílias.

Outro dado que chama atenção é o rendimento médio real do trabalhador, que alcançou R$ 3.528, o maior já registrado pela pesquisa. Esse aumento ajuda a movimentar a economia e tende a melhorar o consumo das famílias, especialmente em um momento em que o orçamento ainda sente os efeitos da inflação acumulada dos últimos anos.

Apesar da melhora, o IBGE lembra que a pesquisa considera como “desempregados” apenas quem procurou vaga nos 30 dias anteriores à entrevista. Ou seja, há brasileiros que não estão trabalhando, mas também não buscaram emprego recentemente, e por isso não entram nessa conta. A Pnad visita mais de 200 mil domicílios em todas as regiões do país para traçar esse diagnóstico.

Os números positivos da Pnad vieram um dia depois da divulgação do Caged, que monitora exclusivamente empregos com carteira assinada. Em outubro, o país registrou saldo de 85,1 mil novas vagas formais. Em 12 meses, mais de 1,35 milhão de postos de trabalho foram criados.


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Com informações da Agência Brasil.