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COP30: Wellington Dias e Marina Silva defendem que fome e crise climática devem ser combatidas juntas

Evento reuniu ministros e autoridades de vários países para o debate; Dias também defendeu povos tradicionais no cuidado da terra.

11/11/2025 às 08h44

No primeiro dia (10) de discussões da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o ministro Wellington Dias falaram no evento sobre fome, pobreza, crise climática e proteção aos povos tradicionais como cuidadores da natureza. Ambos participaram do evento que reuniu autoridades de diferentes países, além de outros membros do governo brasileiro.

Wellington Dias e Marina Silva - (Tânia Rego / Agência Brasil) Tânia Rego / Agência Brasil
Wellington Dias e Marina Silva

Em sua fala, Marina destacou a tragédia vivida recentemente por algumas cidades do Paraná. “As pessoas perdem seus sistemas alimentários, locais de trabalho, quando tem uma enchente, quando tem um tufão ou um furacão, agravado pela mudança do clima, como aconteceu agora no Paraná, onde uma cidade inteira foi arrasada com perdas de vida. Elas ficam mais vulneráveis”, apontou Marina.

Marina defendeu também a necessidade de pensar a mudança do clima em paralelo ao combate às desigualdades. “Pensar o enfrentamento da desigualdade junto com o enfrentamento da mudança do clima é algo perfeitamente possível, e é o único caminho para lidar com os dois problemas com eficiência”, complementou.

Já o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, destacou a necessidade de fortalecer redes de proteção social para respostas às emergências climáticas, e reforçou a importância dos povos tradicionais no cuidado da terra, além dos agricultores familiares.

“Não há segurança alimentar nem resiliência climática sem aqueles que cuidam da terra, das águas e das sementes, da produção. A agricultura familiar fornece a maior parte dos nossos alimentos”, disse Dias. “Ao mesmo tempo, povos tradicionais agem como guardiões de técnicas tradicionais de plantio e da diversidade genética de nossos alimentos. A floresta produtiva é um caminho que integra o social, o ambiental e o ecológico”, complementou.

No último dia 7 de novembro, durante a Cúpula do Clima, 43 países e a União Europeia aprovam a Declaração de Belém sobre Fome, Pobreza e Ação Climática Centrada nas Pessoas. O compromisso coloca a agenda do combate à fome e à pobreza no centro das discussões climáticas globais.


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Com informações da Agência Brasil