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Brasileirão 2026: 5 jogadores com rumores de saída para a Europa no mercado de janeiro

Sendo o país uma verdadeira máquina de produção de talento e não havendo competitividade financeira para os reter é normal que não fiquem cá muitos anos

18/12/2025 às 16h00

Infelizmente para os amantes do futebol brasileiro, é bastante comum não ver um jogador muito bom durante muitos anos no mesmo time. Os clubes europeus estão sempre com três olhos postos no Brasileirão: é daqui que sai muito jogador que depois vira estrela nas principais ligas europeias. Exemplos? Vini Jr, Raphinha, Endrick, Estevão... estes são apenas os mais recentes.

Brasileirão 2026: 5 jogadores com rumores de saída para a Europa no mercado de janeiro - (Pixabay) Pixabay
Brasileirão 2026: 5 jogadores com rumores de saída para a Europa no mercado de janeiro

Sendo o país uma verdadeira máquina de produção de talento e não havendo competitividade financeira para os reter é normal que não fiquem cá muitos anos. O que vamos perceber neste artigo é quais é que são as estrelas do momento e que têm chamada atenção dos tubarões da europa.

Rayan (Vasco da Gama)

Aos 22 anos, Rayan consolidou-se como uma das principais referências ofensivas do Vasco desde que assumiu papel de maior protagonismo em 2023. Atacante de mobilidade, com bom aproveitamento em transições rápidas, encerrou o Brasileirão 2025 com números sólidos: 12 gols e 7 assistências em competições nacionais.

O seu valor de mercado atual ronda os 40 milhões de euros, de acordo com estimativas recentes, embora nos bastidores se fale que uma proposta na casa dos 30 milhões poderia abrir negociações. Barcelona e clubes da Premier League aparecem como interessados recorrentes, especialmente pela idade e potencial de evolução. Apesar da renovação contratual até 2028, fontes próximas ao jogador indicam que o Vasco aceita ouvir propostas consideradas “irrecusáveis”.

Bruninho (Palmeiras)

O caso de Bruninho é diferente. Aos 24 anos, o meia-atacante chegou ao Palmeiras em 2024 e ainda ocupa um espaço de rotação no elenco, mas chamou atenção pelo rendimento em partidas decisivas e pela versatilidade entre linhas. O seu valor de mercado é significativamente mais baixo, estimado em cerca de 1 milhão de euros.

Rumores apontam para um possível empréstimo ao Karpaty Lviv, da Ucrânia, como forma de ganhar minutos e visibilidade no mercado europeu. A informação foi inicialmente publicada pelo Transfermarkt no início de dezembro de 2025. Para o Palmeiras, a saída temporária não comprometeria o planejamento esportivo, enquanto pode representar valorização futura.

Pedrinho (Atlético Mineiro)

Com 26 anos, Pedrinho vive um momento de maturidade competitiva. Ponta direita, chegou ao Atlético Mineiro em 2024 e rapidamente se adaptou ao modelo de jogo da equipe. Em 2025, participou diretamente em 15 gols, somando Brasileirão e competições continentais.

O seu valor de mercado gira em torno de 5 milhões de euros. Atualmente emprestado ao Shakhtar Donetsk, o clube ucraniano tem opção de encerrar o vínculo em junho, mas existe a possibilidade de antecipar a transferência definitiva já em janeiro. Segundo dados do Transfermarkt, o Shakhtar avalia o custo-benefício da operação, especialmente tendo em vista o calendário europeu.

Estêvão (Guarani)

Menos conhecido do grande público, Estêvão representa o perfil clássico de jogador monitorado por olheiros europeus em janeiro. Meia-atacante de 22 anos, chegou ao Guarani em 2025 e destacou-se pela regularidade e leitura de jogo, mesmo atuando numa equipe de menor exposição mediática.

Avaliado em cerca de 300 mil euros, o atleta entrou no radar de clubes de ligas secundárias da Europa, com negociações centradas em empréstimos com opção de compra. Segundo o Transfermarkt, agentes já iniciaram contactos exploratórios, o que reforça a tendência de saídas de baixo custo nesta janela.

David (Coritiba)

David, ponta esquerda de 24 anos, é outro nome que surge em conversas de mercado. No Coritiba desde 2024, apresentou bom rendimento individual apesar das oscilações coletivas do clube. O seu valor de mercado está estimado em 1 milhão de euros.

Os rumores indicam interesse de clubes europeus interessados em empréstimos, estratégia comum para jogadores que precisam de adaptação gradual ao futebol europeu.

O Brasileirão como vitrine internacional

A crescente atenção ao mercado brasileiro não é casual. O Brasileirão combina intensidade física, calendário extenso e grande diversidade tática, fatores que ajudam a “testar” jogadores em condições próximas às exigências europeias. Além disso, a proximidade do Mundial 2026 aumenta a pressão por visibilidade e minutos em contextos competitivos.

Esse interesse também se reflete no ecossistema das apostas esportivas. Plataformas especializadas passaram a oferecer mercados mais detalhados sobre transferências, desempenho individual e probabilidades futuras. É nesse contexto que surgem cada vez mais plataformas de apostas esportivas novas no Brasil na Oddspedia, que reúnem comparações de casas, estatísticas avançadas e análises de mercado, ajudando apostadores a compreender melhor os movimentos do futebol nacional e internacional.

Impacto das saídas para os clubes brasileiros

Do ponto de vista financeiro, as vendas representam um alívio importante. Em 2024 e 2025, clubes como Palmeiras, Flamengo e Athletico Paranaense arrecadaram dezenas de milhões de euros com transferências, permitindo investimento em infraestrutura e categorias de base. No Flamengo esse investimento resultou diretamente num campeonato e na conquista da Libertadores.

No entanto, há impacto esportivo. A saída de titulares ou jogadores em ascensão pode afetar desempenho em competições continentais e no próprio Brasileirão. Por isso, muitos clubes passaram a trabalhar com sucessores já integrados ao elenco, reduzindo o risco de quebra técnica após negociações.

Um mercado que tende a aquecer

O mercado de janeiro de 2026 reforça uma tendência clara: o fluxo de talentos do Brasileirão para a Europa tende a aumentar à medida que o Mundial se aproxima. Para os clubes brasileiros, o desafio está em equilibrar a necessidade financeira com a manutenção da competitividade esportiva.


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