A Advocacia Geral da União (AGU) enviou documento ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que aponta a existência de indícios de uso de informação privilegiada em operações de câmbio realizadas no Brasil antes do anúncio das tarifas comerciais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A AGU pede que estes investimentos sejam investigados dentro do inquérito contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado por suposta atuação nos EUA contra autoridades brasileiras. O relator do inquérito é o ministro Alexandre de Moraes.
O advogado-geral substituto da União, Flávio José Roman, pede, no documento enviado ao STF, que os fatos sejam apurados dentro do inquérito já em andamento e que a Procuradoria-Geral da República seja comunicada.
Conforme o relatório encaminhado pela AGU, as operações realizadas horas antes do anúncio do tarifaço de Trump levantaram suspeitas de que agentes do mercado teriam se beneficiado de informações sigilosas sobre a imposição das taxas para obter lucros. De acordo com a AGU, os fatos podem configurar uso indevido de informação relevante ainda não divulgada ao mercado, o que pode resultar em prisão de um a cinco anos.
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