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Timon

Henrique Júnior questiona contratos sem licitação da Prefeitura de Timon

Ex-deputado diz que gestão municipal está na mira do MPF e denuncia aumento de quase 50% em contrato de lixo.

11/08/2025 às 17h16

O ex-deputado federal Henrique Júnior (PL), pelo Maranhão, em entrevista ao Sistema O Dia, fez denúncias contra a atual gestão da Prefeitura de Timon, liderada pelo prefeito Rafael Brito (PSB), afirmando que ela tem entrado na mira de órgãos federais por contratos firmados sem licitação.

Ex-deputado Henrique Júnior (PL-MA), denunciou indícios de superfaturamento em contratos sem licitação da gestão de Timon. - (Jailson Soares / O Dia) Jailson Soares / O Dia
Ex-deputado Henrique Júnior (PL-MA), denunciou indícios de superfaturamento em contratos sem licitação da gestão de Timon.

Um desses contratos envolve a coleta de lixo no município. De acordo com Henrique Júnior, a população timonense sente, dia após dia, que a cidade está suja e desorganizada, já que a gestão do prefeito Rafael não tem conseguido organizar a logística dos caminhões, em um contrato que dobrou de valor.

“O contrato aumentou, o contrato da empresa aumentou em quase 50% e os serviços pioraram. A experiência que ele vendeu não está servindo. Quem realmente está trabalhando muito hoje na cidade de Timon é o Ministério Público Federal, que já está apurando muitos indícios”, disparou.

O ex-deputado também denunciou uma série de compras realizadas pela Secretaria de Educação no início de 2025, sem licitação, para aquisição de material escolar. Segundo ele, o Ministério Público Federal (MPF) está investigando o caso.

“O MPF já está investigando o fato do indício de superfaturamento de kits escolares, em quase um milhão e meio de superfaturamento. O Ministério Público Federal tem tido muito trabalho na cidade de Timon”, disse.

Henrique afirmou que, embora o recurso de dispensa de licitação seja permitido, seu uso repetitivo tira o poder de negociação para reduzir preços nas compras da gestão municipal.

“A gente observa que ele tem esse perfil de usar várias atas, de fazer inexigibilidade, e isso vai mostrando que a cidade de Timon, com o porte que Timon tem, deveria estar tendo as suas próprias licitações”, defendeu.