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Sindicância que apura morte de menino no aterro sanitário de Teresina é prorrogada

A Prefeitura de Teresina, por meio da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb), publicou portaria em que prorroga por mais 15 dias o prazo para realização da sindicância que apura as circunstâncias da morte de um menino de 12 anos no aterro sanitário da capital. O fato aconteceu no final de junho. O adolescente dormia quando foi atropelado por um trator.

Reprodução
Menino de 12 anos morreu atropelado por trator enquanto dormia em aterro sanitário de Teresina

Segundo a Eturb, a ampliação do prazo para concluir a sindicância é necessária porque é imprescindível o aprofundamento das investigações, que inclui a análise de documentos a serem fornecidos pelo Consórcio Recicle/Aurora, bem como a oitiva de testemunhas. Estas medidas são consideradas indispensáveis para a completa elucidação dos fatos que levaram ao acidente, disse a Eturb na portaria.

No documento, fica determinado a dilação (prorrogação) temporal para a adequada instrução o feito, ou seja, para apurar o que de fato aconteceu no dia da morte do adolescente no aterro. A sindicância administrativa foi estendida em mais 15 dias contados a partir da publicação da portaria, na edição da última sexta-feira (18) do Diário Oficial.

Relembre o caso

David Kauan Silva da Cota, 12 anos, estava dormindo coberto por um papelão no aterro sanitário de Teresina, localizado no bairro Angelim, quando um trator passou por cima dele. O fato aconteceu no dia 22 de junho. Segundo familiares, David havia saído de casa escondido da mãe para tentar ganhar dinheiro, catando materiais recicláveis. O objetivo o menino era juntar o suficiente para comprar uma bicicleta motorizada.

O operador do trator que atropelou David se apresentou à polícia posteriormente. Por conta do ocorrido, a situação do aterro sanitário de Teresina ganhou o centro dos debates. Vereadores e representantes da Prefeitura visitaram o local para averiguar as condições de operação. O prefeito Silvio Mendes anunciou licitação para reestruturar o espaço e construir dois novos aterros controlado na capital.

Vereadores cobraram o cadastramento das pessoas e famílias que trabalham no lixão e dependem dele para seu sustento. O processo já foi iniciado pela prefeitura, eu disse estar trabalhando para restringir ainda mais o acesso ao aterro e aumentar a segurança do local.

Jailson Soares/O Dia
Sindicância que apura morte de menino no aterro sanitário de Teresina é prorrogada

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