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Servidora denuncia suposto assédio moral em UBS de Teresina

Uma funcionária da Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina denunciou que vem sendo vítima de perseguição e assédio moral no ambiente de trabalho. Lotada na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Santa Isabel, zona Leste da capital, a servidora, que pediu para não ser identificada por medo de represálias, afirma sofrer constantes constrangimentos e humilhações por parte da coordenadora da unidade.

Divulgação/Ascom
Servidora denuncia suposto assédio moral em UBS de Teresina

Segundo o boletim de ocorrência, a coordenadora costuma agir de forma agressiva na frente de pacientes e colegas de trabalho. “Sou constantemente constrangida com gritos e falas que contestam minhas orientações diante dos usuários. Em uma ocasião, ela bateu com força na minha bancada e me cobrou, em tom agressivo, a ausência de uma médica, sendo que eu estava cumprindo normalmente meu expediente”, descreveu a servidora. O episódio teria sido presenciado pelo chefe da recepção da UBS.

A denunciante relatou ainda que, recentemente, foi corrigida de forma hostil pela coordenadora diante de uma paciente que buscava atendimento para vacinação, mesmo tendo prestado as informações corretas. “Tudo foi presenciado pela professora da academia da saúde, que estava assinando o ponto no momento. Outro dia, ela chegou a dizer que nos colocaria para esfregar o chão do banheiro”, afirmou.

A situação teria se agravado após uma reunião realizada no dia 9 de outubro, com a presença da coordenadora da Regional Leste. Durante o encontro, a coordenadora teria feito acusações de que a servidora possuía “problemas de relacionamento” em uma UBS anterior e que suas faltas seriam “encobertas” por uma ex-coordenadora. “Todas as minhas ausências foram justificadas por atestados médicos. Tenho registro de ponto e login no sistema que comprovam meu cumprimento de horário”, rebateu a funcionária.

A denunciante afirma que as acusações e constrangimentos vêm comprometendo sua saúde emocional. “Essas situações têm me causado grande inquietação, noites sem dormir e perda de apetite. Peço providências urgentes”, declarou.

A reportagem do O Dia não conseguiu localizar a coordenadora da unidade, para obter esclarecimentos sobre os fatos narrados pela funcionária. O O Dia também entrou em contato com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), que informou que está acompanhando o caso.

Veja a nota da FMS na íntegra:

A Fundação Municipal de Saúde (FMS), por meio da Diretoria de Atenção Básica, informa que já tinha conhecimento de que a gestão da Unidade Básica de Saúde (UBS) Santa Isabel vinha, recentemente, adotando medidas de organização interna, incluindo a solicitação de cumprimento regular da carga horária por parte dos profissionais lotados na unidade.

Diante das informações veiculadas na mídia, a FMS esclarece que está acompanhando o caso e que as situações relatadas serão apuradas. Serão tomadas as providências cabíveis, conforme determina a legislação vigente e os normativos internos da instituição.


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