A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), prendeu na tarde desta segunda-feira (1º) um homem de iniciais H. de S., de 28 anos de idade, pelo crime de feminicídio. Ele é o principal suspeito de matar a sua prima, Thainá dos Santos, dentro de um apartamento no Residencial Torquato Neto, zona sul da capital, no mês de julho deste ano.
A prisão temporária ocorreu na Praça Da Costa e Silva, no Centro de Teresina. Segundo a delegada Nathália Figueiredo, ao ser abordado pelos policiais, o suspeito, que estava foragido, informou outro nome, identificando-se como Francisco, mas foi reconhecido e capturado. "Por meio de exame de DNA, foi constatado que havia no corpo da vítima material genético do seu primo. Desde então, a Polícia empreendeu diligências no sentido de localização do suspeito. Chegou-se então a informação de que ele se encontrava na praça e foram repassadas para a DEOP, que deu cumprimento ao mandado de prisão", detalhou a delegada Nathalia Figueiredo.
O preso foi levado ao DHPP para a realização dos procedimentos cabíveis. A ação teve o apoio operacional da Diretoria Especializada em Operações Policiais - DEOP e da Diretoria de Polícia Metropolitana - DPM.
O crime
O corpo de Thainá dos Santos foi encontrado em um apartamento localizado na Quadra E do Residencial Torquato Neto, zona Sul de Teresina. O fato aconteceu por volta das 21h23 do dia 21 de julho, quando a Polícia Militar foi acionada por populares. Ao chegarem ao local, os policiais do 17º BPM constataram a existência do corpo e acionaram a perícia da Polícia Civil. Não havia mais ninguém no apartamento além de Tainá quando a PM chegou. A área foi isolada.
De acordo com o tenente-coronel Flávio, comandante do 17º BPM, a análise preliminar no corpo não encontrou perfurações ou sangramentos. “Verificou-se só que existia uma pequena marca no pescoço dela. Por isso acionamos o DHPP para fazer a conclusão dessa avaliação e poder se manifestar se houve homicídio ou feminicídio”, explicou o coronel.
Populares relataram à polícia que Tainá morava sozinha, mas que, mais cedo, estava na companhia de um indivíduo, ingerindo bebida alcoólica. O caso, desde então, passou a ser investigado pelo DHPP, que abriu inquérito. Nenhuma prisão relacionada ao caso foi efetuada até o momento.
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