Um porteiro do Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo, em Teresina, foi preso nesta segunda-feira (25) pela Guarda Civil Municipal, suspeito de vender consultas especializadas destinadas a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A Fundação Municipal de Saúde (FMS) abriu uma investigação interna para apurar o caso.
Segundo a direção do Lineu Araújo, o porteiro possuía contatos com lideranças comunitárias e com profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde intermediava agendamentos irregulares em troca de pagamento. A apuração da FMS identificou que ele incluía os pacientes diretamente no sistema de regulação sem passar por outras unidades de saúde.
No momento da prisão, o funcionário estava com documentos de pacientes e um carimbo que pertenceu a um ex-coordenador de uma UBS, gestor durante o mandato do ex-prefeito Dr. Pessoa. A suspeita é de que o carimbo fosse utilizado para legitimar os agendamentos fraudulentos.
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A presidente da FMS, Leopoldina Cipriano, se manifestou sobre o caso: “A Fundação Municipal de Saúde não aceita esse tipo de conduta e está tomando todas as providências legais para responsabilizar os envolvidos. Reforçamos que qualquer tentativa de comercialização de serviços públicos será rigorosamente investigada e punida”.
A FMS informou ainda, em nota, que está ampliando as apurações para identificar possíveis novos casos e que colabora com as investigações. Processos administrativos internos também foram instaurados para verificar o envolvimento de outros servidores.
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