Uma mulher identificada como Thamilys Mesquita do Nascimento foi presa na tarde desta quinta-feira (31) em Teresina tentando aplicar um golpe em uma agência bancária. Ela se passava por procuradora de justiça do Rio Grande do Sul e servidora da Câmara Municipal de Fortaleza para tentar abrir uma conta no Banco do Brasil da Avenida João XXIII. Mas ao cair em contradição, o gerente estranhou e acionou a polícia.
A prisão foi efetuada pela equipe do 24º Distrito Policial. Em conversa com a reportagem de O Dia, o delegado Ademar Canabrava explicou que Thamilys é natural de Fortaleza e teria sido recrutada por um indivíduo conhecido como “Gordo” para abrir conta em um banco em Teresina onde seria movimentado dinheiro oriundo do crime. Ela saiu da capital cearense por volta de 1h da madrugada de hoje (31) e foi deixada no começo da manhã no balão do São Cristóvão.
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“Ela veio em um Corolla preto, mas disse que não sabia quem era o motorista, que ficou o tempo todo no banco de trás e não falou com ele. Ela foi recrutada por um senhor, veio a Teresina para abrir uma conta. Disse que ele geralmente recruta essas pessoas para abrir contas em outros estados. Ela ficou lá no balão do São Cristóvão, aguardou o banco abrir e foi falar com o gerente. Mas quando ele perguntou por que ela, uma procuradora do Rio Grande do Sul, queria abrir conta aqui, ela não soube responder direito”, relatou o delegado.
O gerente estranhou o comportamento de Thamilys e desconfiou. O banco acionou a polícia, que foi até a agência, a interrogou e a deu voz de prisão. De acordo com o delegado Canabrava, ela usava uma documentação de procuradora de Justiça do Rio Grande do Sul, mas são documentos falsos. As duas identidades, tanto a da procuradora, quanto a dela, estão sendo averiguadas pela polícia.
“Esses estelionatários recrutam pessoas para ir em outros estados abrir contas e poderem ter benefícios como um cartão de crédito e talão de cheques. Ela mesma, a Thamilys, disse que receberia R$ 10 mil para abrir essa conta. Estamos mapeando tudo para identificar quem está por trás”, finaliza o delegado.
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