A médica teresinense Angélica Florinda Pacheco Barbosa, que foi presa na última quinta-feira (14) na Operação Denarc 64, vai cumprir prisão domiciliar. A decisão foi proferida pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, que acolheu apelação da defesa de Angélica alegando que ela tem um filho de apenas quatro meses que necessita e depende exclusivamente dos cuidados maternos.
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O advogado Breno Nunes Macedo pontuou ainda que a médica possui endereço fixo, profissão lícita, é réu primária e tem excelentes antecedentes. “Acrescenta-se ainda que ela possui condição especial, pois necessita do uso diário de insulina, responsável por manter o controle no sangue do açúcar ingerido através dos alimentos devido à sua condição rara”, pontuou o advogado no pedido de prisão domiciliar.
Nos autos consta que no momento da prisão, a própria polícia constatou que Angélica tem um filho pequeno. O Denarc (Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico) requereu que a prisão preventiva fosse substituída pela prisão domiciliar em virtde de a investigada se encontrar em situação de lactante. Ela deverá usar tornozeleira eletrônica.
Em sua decisão, o juiz Valdemir Ferreira destacou que colocar Angélica em liberdade não é uma opção, visto que isso comprometeria a ordem pública pela gravidade do delito a ela atribuído e investigado. “Em razão da existência de indícios da participação da requerente em associação criminosa, é fundada a conclusão de que, em sendo concedida a liberdade, provocaria os mesmos estímulos existentes antes da prisão, ou seja, existe risco concreto de reiteração criminosa”, pontuou o magistrado.
O juiz deferiu o pedido para substituir a prisão preventiva no presídio comum pela prisão domiciliar em favor de Angélica Florinda. Ela segue, no entanto, proibida de manter qualquer contato com os investigados no processo, proibida de se ausentar de Teresina sem prévia comunicação à justiça e fará atendimento psicossocial na Central Integrada de Alternativas Penais.
Além de Angélica, também foram presos pela Denarc acusados de tráfico, lavagem de dinheiro e associação criminosa o pai da médica, Josimar Barbosa de Sousa, sua mãe, Teresa Cristina de Sousa Pacheco, e seu irmão, Caio Felipe Pacheco Fortunato.
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