Cleytiana Campelo, mãe do adolescente João Lucas Campelo, que foi baleado dentro de uma escola particular em Teresina, começou uma campanha de doação para arrecadar fundos e poder comprar uma cama especial para o filho. A cama em questão vira poltrona e vai permitir que João Lucas se reabilite em casa com mais conforto, respeitando as limitações de seu corpo durante o processo. O equipamento custa R$ 16 mil e as doações podem ser feitas por PIX para cleytianacampelo@hotmail.com
Em um vídeo postado nas redes sociais, a mãe de João Lucas relatou que o filho teve que voltar mais uma vez para o hospital, mesmo tendo recebido alta há menos de dois meses. Isso porque ele apresentou inflamação no acesso da sonda alimentar devido aos movimentos de sentar e deitar necessários de serem feitos em casa. João Lucas tem três acessos: um para medicamentos, um da traqueostomia (acesso para respiração) e outro para alimentação.
“O João Lucas é muito grande e mesmo tendo emagrecido, ele ainda é meio pesado e agora só temos as técnicas que estão nos ajudando. Estou precisando comprar essa cama para ele, uma cama que vira poltrona, porque quanto menos manipular ele, melhor. Eu estou inclusive esperando a ambulância para ele voltar pro hospital, porque o acesso da sonda alimentar dele está bem inflamado e ele deixou de se alimentar porque pode ter saído do local”, explicou Cleytiana.
A mãe de João Lucas trabalha em um salão de beleza e explicou que não está podendo atender regularmente, porque tem dividido seu tempo para cuidar do filho. Claytiana fez um apelo “Não tenho preguiça de trabalhar. Só estou sem trabalhar. E estou precisando da ajuda de vocês para comprar esta cama. Se você se sentiu tocado a fazer uma oferta de qualquer valor para me ajudar, eu agradeço. E eu sei que já deu tudo certo. Vou deixar o Pix e que multiplique cem vezes mais na vida de vocês”, desabafou.
Relembre o caso
João Lucas Campelo foi baleado no rosto por sua ex-namorada dentro da escola onde estudavam, no Centro de Teresina. A jovem de 17 anos usou a arma do pai, que é policial militar, para atirar na vítima. Segundo a polícia, ela não aceitava o fato de João Lucas querer terminar o relacionamento e teria inclusive ameaçado o jovem de morte no dia anterior durante uma briga na casa dele.
A adolescente foi apreendida e cumpre medida socioeducativa no Centro Educacional Feminino (CEF). A bala que atingiu João Lucas se alojou na coluna e o jovem perdeu os movimentos de seus membros inferiores. João Lucas passou quase quatro meses internado, chegou a receber alta, mas voltou para o hospital no dia seguinte por conta de complicações.
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