O Partido dos Trabalhadores é conhecido pelas ferrenhas discussões internas, que naturalmente se tornam públicas. Em relação à chapa majoritária, a etapa foi vencida por Fábio Novo, que hoje já tem o apoio de Franzé Silva. Mas os teresinenses lembram que o embate entre ambos foi acirrado e em determinados momentos desandou para uma esfera que saiu do alto nível.
Agora, o partido começa a afunilar as discussões sobre a chapa proporcional para 2024. A sigla tem cerca de 34 nomes interessados em concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores. O limite de candidato é 30, e como o PT integra uma federação com PV e PC do B, a sigla deve ter direito a indicar 24 nomes. Na prática, o partido vai forçar 10 nomes a desistirem.
Além disso, há uma polêmica sobre a possível chegada de vereadores com mandato ao partido. Dudu informou ao O DIA, que pelo menos quatro parlamentares sinalizam interesse em se filiar ao PT. Por outro lado, Magalhães, presidente do partido em Teresina, explica que o partido não vai abrir mão de lideranças e militantes históricos do PT, para dar a vaga para quem já construiu mandato em outro partido.
Em conversa com a coluna, o pré-candidato a vereador de Teresina pelo PT, Leôndidas Júnior, da ala jovem da sigla, avalia o cenário. “Enquanto alguns sugerem trazer reforços de outros partidos, eu acredito que o PT deve apostar na prata da casa. Mas reconhecemos que a estratégia vitoriosa será de quem consegue aglutinar o maior número de líderes que tem um compromisso real com Teresina”, pontua.
O pré-candidato afirma que arranjos temporários não deveriam preocupar filiados históricos ao PT, e que certamente a vitória será construída valorizando todos. “Tanto os que sempre estiveram na batalha, como também os que devem chegar para se somar a esse projeto do Novo para nossa cidade”, concluiu.