A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (14) em Teresina um indivíduo franco-brasileiro (dupla nacionalidade França-Brasil) tentando obter registro no Conselho Regional de Medicina (CRM-PI) utilizando documentos falsos. Ele compareceu à sede do Conselho e apresentou diploma e histórico escolar de Medicina forjados, alegando que os documentos tinham sido emitidos por uma faculdade no Ceará.
Os profissionais do CRM perceberam que os documentos se tratavam de falsificações ao fazerem a conferência documental que é protocolo no processo. Imediatamente a equipe acionou a Polícia Federal, que compareceu ao Conselho e efetuou a prisão do indivíduo.
De lá, o suspeito foi encaminhado para a Superintendência Regional da PF, onde foi autuado pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso. A pena para falsidade ideológica pode chegar a cinco anos se as informações forem forjadas em documento público. Se o documento for todo ou parcialmente falsificado, a pena pode chegar a seis anos de reclusão.
A pena ainda pode ser aumentada se o agente for funcionário público ou se utilizar de seu cargo para cometer crimes, e se o crime envolver obtenção de vantagem indevida. No caso do indivíduo franco-brasileiro preso hoje em Teresina, houve ainda a tentativa de exercício ilegal da medicina além do uso de documento falso.
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A PF apreendeu o diploma falsificado e contatou o centro universitário indicado no documento. A instituição confirmou a irregularidade. O celular do suspeito também foi recolhido. O indivíduo permanecerá à disposição da justiça federal.
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